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30/07/2011

PASSANDO POR COREAÚ

Dr. FRANCISCO EDVIGES ALBUQUERQUE

Quem esteve em Coreaú nessa última semana de julho, de férias e visitando os parentes e amigos, foi o Professor-Doutor Francisco Edviges Albuquerque.

Para muitos, simplesmente Edviges. Ele é natural de Coreaú e nasceu no dia 16 de outubro de 1958. É filho de Gerardo Albuquerque (Gerardo Deda) e Teresa Albuquerque (“In memoriam”).

Quando tinha apenas três anos de idade sua mãe faleceu. Viúvo, o pai, Gerardo Albuquerque se casou com a cunhada Aparecida Albuquerque (as duas esposas são filhas de Doda Machado, ex-vereador e comerciante em Coreaú, falecido em 1979).

Na juventude, estudou em Fortaleza-CE, onde morou por 10 anos, tendo se formado na área de LETRAS. Em 1987 partiu para o Estado do Tocantins, que havia sido criado com a divisão do Estado de Goiás. Lá, contraiu matrimônio com Davanita Ferreira de Castro, mineira, também professora, com quem teve duas Filhas, no caso, Maria Teresa e Mariana, estando a primeira cursando Medicina, e a segunda, encerrando o Ensino Médio. 

Atualmente é Mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás e Doutor em Letras pela Universidade Federal Fluminense, exercendo o magistério como Professor concursado de Linguística da Universidade Federal do Estado do Tocantins (UFT), sendo ainda Coordenador do Laboratório de Línguas Indígenas do Campus de Araguaína-TO, onde reside. Araguaína, que fica ao norte do Estado do Tocantins e tem mais de 150.000 habitantes, é, portanto, a cidade em que reside Francisco Edviges e sua família.

Francisco Edviges vem desenvolvendo um trabalho como pesquisador na área de Educação Indígena tocantinense ha mais de 16 anos, porém, os trabalhos e Projetos têm se voltado para os povos Apinayé e Krahô. Já conta com vários livros publicados nessa área: História e geografia Apinayé, Matemática e ciências Apinayé, Receitas da Medicina tradicional Apinayé, Narrativa e Cantigas Apinayé, Alfabetização Krahô e Português Intercultural. Saliente-se que três livros foram aprovados pelo MEC: Arte e Cultura do Povo KraHô, Do Texto do Texto: leitura e Redação e Dicionário Escolar Apinayé. e mais três estão no prelo: Gramática Escolar  Apinayé, Livro de Alfabetização e Educação escolar Apinayé na perspectiva Bilíngue e intercultural, os quais serão publicados pelo Programa do Observatório da Educação escolar Indígena/CAPES/SECADINEP.

Segundo o texto “ÍNDIOS DO TOCANTINS: ASPECTOS HISTÓRICOS E CULTURAIS”, do Prof. Dr. Francisco Edviges Albuquerque, “Atualmente o Tocantins conta com uma população estimada em 11.739 indígenas, computando não somente os que habitam nas aldeias, mas também aqueles considerados urbanos e desaldeados. (…)

De acordo com relatório técnico da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA, 2010) a população Apinayé atual é de aproximadamente 1.793 índios, distribuídos em dezenove (19) aldeias. Além desses indígenas que vivem nas aldeias, há 31 Apinayé, desaldeados, sendo 01 em Lagoa da Confusão e 30 na cidade de Tocantinópolis.(…)”.
Coreaú-CE, 30 de julho de 2011.

FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
Professor

Obs. O professor Fernando para produzir este texto, copiou parte de uma entrevista do site: araguainanoticias
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