Seu Chico Irineu, o poeta pistonista:
Pois bem: Este sim me traz muitas lembranças boas da infância e também da juventude quando este aspirante a escriba mor desta demosucupirana tribuna iniciava os primeiros passos rumo às boemias noites da década de ointenta:
Na infância, seu Chico Irineu nos levava imensa alegria quando uma vez por ano passava uma semana pintando as paredes do casarão de meu avô e padrinho Sinhô Souza e dona Gorinha lá no Cunhassú Velho. Era década de setenta. Depois de sua visita o casarão do vovô ficava "pariceno" palecete de ricaço fazendeiro. Tudo muito colorido. Era imensa a nossa alegria a visita de tão importante e grande amigo. Fazia isso religiosamente uma vez por ano. E não cobrava nada. Era pela a mais pura e cincera amizade mesmo. Quando ele voltava deixava todos tristes e com saudades. Das noites de conversa até às vinte horas já que naquela época sem radio, sem televisão e sem energia eletrica se dormia às 18:30 religiosamente.
Como não aceitava pagamento pelo trabalho vovó o presenteava com algumas galinhas. Foi o maior amigo de meu avó e minha avó na cidade durante mais de cinco décadas. Às vezes em setembro ou dezembro vínhamos à cidade onde éramos recebidos com carinho e muito calor humano pelo casal seu Chico Irineu e Dona Mundoca. Foram muitos bons aqueles tempos. As novas gerações não sabem o que estão perdendo em não manterem laços tão fraternos como tantos exemplos de outrora.
Tenho dito... E sempre!!!
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Que Deus seja, minha e sua proteção sempre!!!
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Que Deus seja, minha e sua proteção sempre!!!
Manuel de Jesus