Gustavo Lima/Câmara dos Deputado |
A Casa Civil confirmou no início da noite desta quarta-feira (18) que
Cid Gomes (PROS/CE) entregou sua carta de demissão para a presidente
Dilma Rousseff. Ele deixa o Ministério da Educação menos de três meses
depois de ser nomeado para o cargo.
Gomes foi até o Palácio do Planalto assim que deixou o
Congresso Nacional, onde foi depois de uma convocação dos parlamentares
para explicar uma polêmica afirmação de que haveria no Congresso "300,
400 achacadores".
Ao sair do Planalto, Cid Gomes justificou
sua saída reconhecendo que sua declaração acusando parte da Câmara ser
formada por "achacadores" criou dificuldades para o governo junto a base
aliada.
“A conjuntura política impede minha presença no governo”, disse Cid.
“Minha
declaração ficou em posição de indisposição com grande parte da base.
Minha declaração criou dificuldades para a base do governo”, disse o
ministro que acredita que a presidente conseguirá superar a crise de
imagem pela qual passa.
A reunião de Cid com a presidente durou
menos de cinco minutos. Ele informou que não deu espaço para que a
presidente insistisse em sua permanência. "Disse a ela que era em
caráter irrevogável", disso Cid
Ultimo Segundo iG
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