A operadora de telefonia celular Vivo foi condenada a
pagar R$ 12.440 a um agricultor de Itapipoca que teve o nome inscrito
indevidamente no Serasa, no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e no
Cadastro de Cheque sem Fundo (CCF). A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará nesta sexta-feira (20).
Mesmo sem ter assinado algum contrato
que vinculasse o agricultor à empresa, a operadora cobrou uma dívida
com base num contrato de serviço de telefonia móvel. A Vivo defende que
a indenização é injusta, pois afirma que a empresa foi também vítima de
falsificação.
Depois de ter um pedido de empréstimo bancário negado, o agricultor J.A.P.S entrou com uma ação na 1ª Vara Comarca de Itapipoca pedindo uma indenização moral pelo constrangimento sofrido.
De
acordo com a juíza Renata Santos Nadyer Barbosa, os documentos juntados
pela operadora divergem dos dados do agricultor, como o número do
registro de nascimento e nome do pai. “Isso nos leva a concluir pela
negligência da Vivo no momento da contratação do serviço”, diz.
Do jangadeiro Online