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14/03/2012

POESIA, O DOCE CANTO DA ALMA


Hoje, 14 de março, é o dia da poesia. A singeleza da data lembra a sonoridade da rima numa bem dosada métrica.
Machado de Assis, em “Crítica Literária”, assevera: “a boa versificação é uma condição indispensável à poesia”. Realmente, o mestre das letras nacionais tem razão, a arte de versificar se completa na beleza da metrificação. Os versos medidos produzem efeitos sonoros, inspirando harmonia e musicalidade, embevecendo a alma e agitando o coração.
Falar em versos com cadência rítmica traz à mente grandes poetas eruditos e populares da língua mãe e de outros idiomas. Como é rica a galeria dos amantes da atividade poética que expressam no versejar todo o romantismo que invade o seu ser.
Todo poeta tem uma ou mais musas que excitam o brilho da rima ou o fulgor da imagem nos versos brancos. Como possuidor do estro poético, eu tenho as minhas musas, entre elas a Palma, terra do meu nascimento, que me proporcionou a nutrição da magia do verso. A ela dedico uma especial atenção e um vultoso respeito. Por vezes, tenho vontade de cantar estes lindos versos da lavra do grande Chico Buarque de Holanda: Tem certos dias/ Em que eu penso em minha gente/ E sinto assim/ Todo o meu peito se apertar/(...)/ E aí me dá uma tristeza/ No meu peito/ Feito um despeito/ De eu não ter como lutar/(...).” Como tem sofrido, ultimamente, a gente humilde do meu torrão natal!
Em tempos idos, esta graciosa terra desfrutou do zelo e do esforço de suas lideranças na busca solidária do desenvolvimento do município, visando o bem-estar de sua população.
Na roda do tempo, tudo é vento que passa. O poder é efémero. Amanhã, a história julgará as atitudes e os feitos de hoje. Os pósteros saberão quem se preocupou com a coletividade e com o progresso de Coreaú.
Embora seja um poeta menor, cujos poemas não ostentam a magnitude da métrica nem tanta riqueza na rima, quero brindar este honroso dia com uma composição poética, elaborada em 13 de junho de 2010. Estes versos continuam atuais, tendo em vista a inusitada situação em que se encontra a Coreaú de tantas tradições.
O conteúdo, além de pertinente, é oportuno, porque o calendário aponta um evento muito importante. Por isso é tempo de reflexão e de uma percuciente análise do momento vivido na Várzea Grande, ex-Palma, atual Coreaú.
Minha amada terra! Bem sei o quanto tem sido amargo para ti colecionar tanta decepção. Repara nesses versos. Espera, com paciência, a bonança chegará.




Fortaleza, 14 de março de 2012
Leonardo Pildas


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