Coreaú precisa ser oxigenado. Cabeças da mesmice existem muitas por lá! Batem umas nas outras. Mas quem vai edificar o novo? Quem vai pôr na mesa discussões antigas? Quem vai denunciar as práticas carcomidas, que sustentam tanta gente, ao redor da “viúva” prefeitural? Quem vai chamar entidades, sindicatos e igrejas para ver o mundo com outros olhos? Quem vai despertar a juventude para o pensamento e para quebrar as “cumbucas” do senso-comum? Quem vai dizer para o povo que o novo é possível?”.
Diante de tantas interrogações, caro professor JT posta por você, eu que militei nas duas ultimas campanhas, vejo que dentro do quadro existente não existe candidato que venha para mudar esse triste panorama arcaico. O triste da história é que existiu um grupo que levantou a voz para essa mudança, e hoje se perdeu na “poeira” do tempo. Os remanescentes contam sua história de luta com muito orgulho e outros fizeram da sua bandeira uma “colcha de cama”. Quem sabe professor, depois do grande cataquisma político que se instalou desde Baixa Grande até os dias de hoje, surja das cinzas jovens idealistas para quebrar essas correntes do porão desse navio negreiro de Castro Alves. Aí sim, teremos um Coreaú de todos.
Mestre, mesmo não residindo no município não nos impede de arremessarmos nossas lanças daqui aos adormecidos nas janelas e esperamos que um dia essa tão esperada mudança aconteça e que os residentes deixem o medo e tome atitudes para um Coreaú melhor para os seus descendentes.
(Carlos Teles, recebido por e-mail)