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10/10/2010

O IMPÉRIO ROMANO E SEUS DESVIOS

OS DESVIOS ROMANOS 

Reportando-nos ainda às conquistas romanas, antes da chegada do Senhor para as primeiras florações do Cristianismo, devemos lembrar o esforço despendido pelas entidades espirituais, junto das autoridades organizadoras e conservadoras da República, no sentido de orientar-se a atividade geral para um grande movimento de fraternidade e de união de todos os povos do planeta.

Os pensadores que hoje sonham a criação dos Estados Unidos do Mundo, sem os movimentos odiosos das guerras fratricidas, podem sondar os desígnios do plano invisível naquela época. A Grécia havia perscrutado, na medida do possível, todos os problemas transcendentes da vida. Nas suas lutas expiatórias, transferira as suas experiências e conhecimentos para a família romana, então apta para as grandes tarefas do Estado. À força de educação e de amor, poderia esta última unificar as bandeiras do orbe, criando um novo roteiro à evolução coletiva e estabelecendo as linhas paralelas do progresso físico e moral da Humanidade terrestre. Todos os esforços foram esplendidos, nesse particular, pelos emissários do plano invisível, e a prova desse grandioso projeto de trabalho unitário é que a obra do Império Romano foi das mais primorosas, em matéria educativa, com vistas à organização das nacionalidades modernas. O próprio instinto democrático da Inglaterra e da França, bem como as suas elevadas obras de socialização, ainda representam frutos da missão educativa do Império, no seio da Humanidade.
O caminho dos romanos ficou juncado de sementes e de luzes para o porvir.
A realidade, contudo, é que, se os mensageiros do Cristo conseguiram a realização de muitos planos generosos, no seio da comunidade de então, não podiam interferir na liberdade isolada da grande maioria dos seus membros.

OS ABUSOS DA AUTORIDADE E DO PODER

Em breve, os abusos da autoridade e do poder embriagavam a cidade valorosa. Toda a sede do governo parecia invadida por uma avalancha de forças perversoras, das mais baixas esferas dos planos invisíveis. A família romana, cujo esplendor espiritual conseguiu atravessar todas as eras, iluminando os agrupamentos da atualidade, parecia atormentada pelos mais tenazes inimigos ocultos, que, aos poucos, lhe minaram as bases mais sólidas, mergulhando-a na corrupção e no extermínio de si mesma, dada a ausência de vigilância de suas sentinelas mais avançadas. Denso nevoeiro obscurecia todas as consciências, e a sociedade alegre e honesta, rica de sentimentos enobrecedores, foi pasto de crimes humilhantes, de tragédias lúgubres e miserandos assassínios.
As classes abastadas aproveitavam a pletora de poder instalando-se no carro da opressão, que deixava atrás de si um rastro fumegante de revolta e de sangue. Os Gracos, filhos da veneranda Cornélia, são quase que os derradeiros traços de uma época caracterizada pela administração enérgica, mas equânime, cheia de honestidade, de sabedoria e de justiça.

OS CHEFES DE ROMA
Depois de Caio, assassinado no Aventino, embora se fizesse supor um suicídio, instala-se definitivamente um regime de quase completa dissolução das grandes conquistas morais realizadas.
Sobe Mário ao poder, depois das vitórias contra Jugurta e contra os germanos, que haviam, por sua vez, invadido o território das Gálias. Mas os antagonismos sociais levam Sila ao poder, travando-se lutas cruentas, como vésperas escuras de sangrentas derrocadas. Em seguida, surgem Pompeu e a revolução de Catilina, muito conseguindo a prudência de Cícero em favor da segurança da cidade. Verifica-se, logo após, o primeiro triunvirato com a política maneirosa de Caio Júlio César, que se alia a Pompeu e a Crasso para as supremas obrigações do governo.
As citações históricas, todavia, desviariam os objetivos do nosso esforço. Nossa intenção é mostrar que o determinismo do mundo espiritual era o do amor, da solidariedade e do bem, mas os próprios homens, na esfera relativa de suas liberdades, modificaram esse determinismo superior, no curso incessante da civilização.
Os generais romanos podiam conquistar a ferro e fogo, desviando- se dos objetivos mais sagrados dos seus deveres e obrigações, levando aos outros povos, pela força das armas, os liames que somente deveriam utilizar com a sua cultura e experiência da vida; mas seus atos originaram
os mais amargos frutos de provação e sofrimento para a Humanidade terrestre, e é por isso que, em sua quase totalidade, entraram no plano espiritual seguidos de perto pelas suas numerosas vítimas, entre as vozes desesperadas das mais acerbas acusações. Muitos deles, decorridos decênios infindáveis de martírios expiatórios, podiam ser vistos sem as suas armaduras elegantes, arrastando-se como vermes ao longo das margens do Tibre, ou estendendo as mãos asquerosas, como mendigos detestados do Esquilino.

P.S. A parte em destaque vermelho se assemelha em muito ao retrato de nossa atualidade. O imperio ruirá. Tenho dito... E sempre!!!

Fonte: “A caminho da Luz” de autoria do mentor espiritual de Chico Xavier. Emanuel

Manuel de Jesus
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