O ano de 2015 inicia-se com bastante expectativa quanto à proximidade da decisão acerca da manutenção ou fechamento da EEM Flora
de Queiroz Teles. Hoje pela manhã, ocorreu na EEM Vilebaldo Aguiar, uma
importante reunião entre representantes da 6ª CREDE, representantes da
Escola Vilebaldo Aguiar e representantes da Escola Flora Teles, com o
intuito de se fazer um levantamento sobre a situação em curso.
Lembrei-me de um trecho do discurso da presidente Dilma Rousseff, em sua
solenidade de posse para o mandato 2015-2018, em que a mesma disse:
“Nosso lema será: Brasil, pátria educadora! Trata-se de lema com duplo
significado. Ao bradarmos "BRASIL, PÁTRIA EDUCADORA", estamos dizendo
que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos
buscar, em todas as ações do governo, um sentido formador, uma prática
cidadã, um compromisso de ética e um sentimento republicano. Só a
educação liberta um povo e lhe abre as portas de um futuro próspero”.
Acredito que a educação deverá ser a prioridade das prioridades através
das instituições escolares abertas para atender a comunidade. As ações
governamentais devem estar voltadas para a sua permanência, enquanto
instituição legítima do saber. Isto sim é uma autêntica prática cidadã,
um compromisso de ética e um sentimento republicano. O que liberta um
povo é uma escola de portas abertas para um futuro promissor. Como
professor das duas escolas estaduais da sede de Coreaú, sempre nutri um
enorme sentimento de amor e de apreço por ambas as escolas. Nem desejo o
fechamento da Flora Teles e nem desejo o fechamento do Vilebaldo
Aguiar. Escolas surgiram não para serem fechadas, mas para serem
ampliadas. Como dizia Victor Hugo: “Quem abre escolas, fecha presídios”.
A meu ver, uma decisão como esta, não pode ser política, mas, sobretudo
educacional. Sou professor, educador e formador de opinião, por isso
sou contra o fechamento, remanejamento, deslocamento, transferência,
redimensionamento ou qualquer outra palavra inventada ou recriada com a
intenção de promover o fim de uma unidade de ensino. Precisamos firmar e
mantermos os nossos discursos independentes de termos sidos oposição
ontem ou sermos situação hoje. Como já falei, a discussão não pode ser
política, e sim educacional. O tempo é o senhor da razão. É ele que vai
nos presentear com nossas atitudes corretas, bem como é ele que nos
punirá com nossos erros.
“UMA ESCOLA DE PORTAS ABERTAS É O PASSAPORTE PARA O SUCESSO”.
JOSÉ MÁRIO MOREIRA - Professor
JOSÉ MÁRIO MOREIRA - Professor