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24/09/2014

COREAÚ: 144 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA



Hoje, 24 de setembro de 2014, o Munícipio de Coreaú completa 144 anos de emancipação política.
São muitos os fatos e vários os personagens que fizeram a nossa história. Uma história, diria eu, num contexto geral, extremamente bonita, permeada de prosa e poesia.
Leonardo Pildas de Menezes Cavalcante, ou simplesmente Pildas, pesquisador inveterado, insigne memorialista, sempre tem buscado - como antes eu dissera, noutra oportunidade - motivado pelo amor incondicional que tem a nossa terra e com sua inconfundível sensibilidade, mostrar nossos costumes e tradições. Sua obra “Coreaú (1702-2002)” é um retrato fiel dessa sensibilidade.
Nunca por essas bandas, ninguém se preocupou em contar um pouco da nossa história, como Pildas. Valendo lembrar que o próprio Pildas assentou que “Nenhuma obra de caráter histórico, por mais vigorosa que seja sua pesquisa, pode ser considerada possuidora da verdade imutável e eterna”.  Isso é humildade.
O amor à terra natal, ou o amor ao torrão natal, é um sentimento que jamais deve ser desentranhado dos corações dos verdadeiros coreauenses.
Nem disso Pildas esqueceu, pois na obra mencionada, transcreveu uma frase de Fiodor Dostoievski (1821-1881) assim: “Aquele que abriu mão de sua terra natal, abriu mão de seu Deus."
Ademais, nas mais belas canções já produzidas e nos mais belos outros textos da arte literária, diversos autores e/ou pensadores, traduziram ou traduzem, com efervescência, o imenso carinho pelo lugar de onde emergiram. Roberto Carlos, ao escrever a letra de “O portão”, inferiu que a origem do eu-lírico trata-se do mais interessante espaço do mundo físico.
Entender e compreender Coreaú, nas suas mais variadas nuances, é navegar por mares não de procelas, mas sim de bonanças. 

Ufano-me de Coreaú.

Fernando Machado Albuquerque
Professor e membro da Academia Palmense de Letras (APL)
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