Para evitar corte de investimentos e demissões de trabalhadores, o
governo federal recuou e adiou o aumento de impostos sobre as chamadas
bebidas frias, que começaria no dia 1º de junho. Ontem, o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a maior tributação de refrigerantes,
cervejas, energéticos, isotônicos e refrescos entrará em vigor no
início de setembro, e ocorrerá de maneira escalonada. A decisão foi
anunciada depois de o ministro ter se reunido com a presidente Dilma
Rousseff e, em seguida, com representantes de empresas de bebidas,
hotéis e bares. O ministro afirmou que a tabela de aumento dos impostos
tinha divergências e foi suspensa para ser revista.
“Fizemos um pacto com o setor para não haver aumento de preços durante a
Copa. Será uma Copa sem aumento de preços de bebidas”, afirmou o
ministro, em referência ao mundial, previsto para junho. As empresas
também se comprometeram, segundo Mantega, a continuar expandindo e a não
demitir.
A Ambev, maior empresa do setor, havia comunicado na semana passada que, devido à nova alta de tributos, seria necessário revisar o plano de investimentos no Brasil para este ano. Apesar de não mencionar o valor, a empresa informou que o investimento seria menor que o previsto - em fevereiro, a empresa anunciou aportes de cerca de R$ 2,8 bilhões no País em 2014. Na tarde de hoje, após o anúncio do adiamento da alta dos tributos, as ações da Ambev, que recuavam 0,72%, passaram a subir 0,42%.
O reajuste nos tributos foi anunciado de surpresa pelo Fisco no início da noite de 29 de abril, como uma forma de compensar os gastos adicionais do governo com o setor elétrico, em meio à estiagem que encarece o preço da energia. Se o aumento valesse durante o segundo semestre, apenas o setor de bebidas frias pagaria R$ 1,5 bilhão a mais em tributos ao governo.
A Ambev, maior empresa do setor, havia comunicado na semana passada que, devido à nova alta de tributos, seria necessário revisar o plano de investimentos no Brasil para este ano. Apesar de não mencionar o valor, a empresa informou que o investimento seria menor que o previsto - em fevereiro, a empresa anunciou aportes de cerca de R$ 2,8 bilhões no País em 2014. Na tarde de hoje, após o anúncio do adiamento da alta dos tributos, as ações da Ambev, que recuavam 0,72%, passaram a subir 0,42%.
O reajuste nos tributos foi anunciado de surpresa pelo Fisco no início da noite de 29 de abril, como uma forma de compensar os gastos adicionais do governo com o setor elétrico, em meio à estiagem que encarece o preço da energia. Se o aumento valesse durante o segundo semestre, apenas o setor de bebidas frias pagaria R$ 1,5 bilhão a mais em tributos ao governo.
Via Tribuna Norte