O objetivo é acomodar potenciais apoiadores e deixar de fora aqueles que irão seguir em voo solo em 2014. As principais mudanças envolvem PT e PSB, que romperam aliança nacional em 2013 e seguirão rumos diferentes
De olho em alianças eleitorais, pelo menos oito governadores trocaram titulares de secretarias para acomodar potenciais apoiadores e deixar de fora aqueles que irão seguir em voo solo em 2014. As principais mudanças envolvem PT e PSB, que romperam aliança nacional em 2013 e seguirão rumos diferentes com as candidaturas de Dilma Rousseff e do governador Eduardo Campos (PE). Arranjos locais também foram determinantes para as alterações. Em três grandes colégios eleitorais - Rio, Bahia e Pernambuco -, o secretariado mudou com a saída de antigos aliados que se tornarão rivais neste ano e a nomeação de novos apoiadores.
O cenário pode ainda se estender a outros quatro Estados, onde os chefes do Executivo esperam apenas a definição de aliados para fazer reformas nas gestões.
No Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) ofereceu ao PSD e ao SDD as duas pastas antes ocupadas pelo PT, que rompeu aliança para lançar a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Antes mesmo de aceitar a pasta do Ambiente, o presidente do PSD-RJ, Índio da Costa, retirou sua pré-candidatura em favor do escolhido de Cabral, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
A lógica da eleição presidencial orientou ainda trocas em PE, onde Campos reduziu de 28 para 22 o número de secretarias, contrapondo-se aos 39 ministérios de Dilma.
O Povo Online
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