O número de jornalistas assassinados no exercício de suas funções chegou a 70 em 2013, de acordo com o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ), ao rever para alta o balanço de 52 óbitos divulgado há duas semanas.
Segundo o CPJ, 28 jornalistas foram assassinados na Síria e dez no Iraque, os dois países mais letais e perigosos para os repórteres em 2013.
O novo balanço da ONG com sede em Nova York inclui as mortes provocadas pelo bombardeio a um canal de televisão iraquiana, e outras mortes de jornalistas no Iraque, Síria e Índia.
De acordo com o CPJ, o balanço é feito após um "processo de investigação rigorosa", destinado a verificar se os jornalistas foram mortos no exercício de suas funções.
Em 2012, foram registrados 72 óbitos.
A ONG ainda estuda os casos de outras 25 mortes em 2013 para decidir se entram em um novo balanço.
Segundo o relatório anual da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), 71 jornalistas foram mortos trabalhando em 2013.
Já o Instituto Internacional da Imprensa, com sede em Viena, contabilizou "um mínimo" de 117 jornalistas mortos este ano.
em.com.br
