Após o Planalto prometer liberar um bônus para recursos de obras sugeridas pelo comando do Congresso, a Comissão Mista de Orçamento aprovou na noite desta terça-feira a proposta orçamentária de 2014. O texto segue para análise do plenário do Congresso, o que deve ocorrer nas próximas horas.
A proposta prevê o pagamento obrigatório de parte dos recursos incluídos por congressistas para obras em seus redutos políticos no orçamento, as chamadas emendas impositivas, diminui o número de obras com irregularidade graves e também reduz recursos destinados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), principal programa de investimentos do governo.
O texto ainda atualiza o valor do salário mínimo para R$ 724,00 --um custo de R$ 250 milhões. A previsão total de receita em 2014 é de R$ 2,4 trilhões.
A votação do Orçamento foi viabilizada com a promessa do governo liberar um "bônus" de R$ 2 milhões em verbas para as obras apadrinhadas por deputados e senadores, as chamadas emendas parlamentares, que fazem parte do Orçamento de 2013.
Folha de São Paulo