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22/12/2013

ADOLESCENTE QUE CRIOU TESTE PARA DETECTAR CÂNCER REJEITA RÓTULO DE NERD

Jack Andraka, 16, nasceu em Crownville, Maryland, nos EUA. No ano passado, ele recebeu o grande prêmio da Feira Internacional de Ciência e Engenharia, nos EUA, por sua pesquisa sobre um novo método para diagnosticar câncer de pâncreas.
Em novembro, deu uma palestra sobre inovação no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e, na semana passada, escreveu um artigo para o "New York Times" sobre o ensino de ciência. Jack, que é gay, quer se tornar referência para jovens cientistas que pertençam a minorias.
"Já estive quatro vezes na Casa Branca com o presidente Obama e fui convidado a dar palestras em conferências médicas na França, na Itália, na Austrália e no Reino Unido, quase sempre falando sobre inovação e a importância de se estimular o interesse científico nas escolas.
Aos 15 anos, desenvolvi um teste que consegue diagnosticar precocemente o câncer de pâncreas. Meu tio morreu por causa disso e fiquei pensando no que eu podia fazer. Diferentemente das mulheres com tumor de mama, as vítimas desse câncer só têm o diagnóstico muito tarde, com uma alta taxa de mortalidade. Só 5% sobrevivem.
Desenvolvi um sensor usando papel-filtro e nanotubos para detectar proteínas ligadas ao câncer rapidamente, cem vezes mais que outros testes [ver ao lado].
Ganhei o primeiro prêmio da Feira Internacional de Ciência e Engenharia (ISEF) no ano passado, no maior evento para cientistas pré-universitários, e não parei".

"NERDICE"
A mídia tem um papel enorme. Aquele seriado "The Big Bang Theory" mostra nerds e cientistas como gente antissocial, os estranhos que não sabem se relacionar. A série "Bones" é melhor, mostra que ciência é legal.
Não sou um nerd clichê. Pratico esportes, tenho amigos, não me sento escondido no canto.
Ainda não sei nem que faculdade vou cursar. Só sei que quero continuar com pesquisas. Fui procurado por quatro grandes laboratórios que querem comercializar a minha invenção. Estou vendo qual é o melhor. Depois vem uma longa fase de testes e a aprovação pela FDA [agência reguladora de remédios dos EUA]. Leva de 5 a 10 anos até poder ser comercializado.
As escolas estão atrasadas em estimular a ciência. Encontrei vários estudantes brasileiros nas feiras de que participei. O "Team Brazil" era bem animado. Eles têm bastante apoio por lá?

Folha de São Paulo
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