Contam-se nos dedos os títulos tão bem saboreados quanto este do
Cruzeiro. Foi uma conquista a conta-gotas, a conta-rodadas, jogo após
jogo, um pouquinho de cada vez. Faz tempo que a torcida celeste se
celebra como grande vencedora do Campeonato Brasileiro de 2013. Afinal, a
Raposa não foi campeã (tricampeã!) nesta quarta-feira, 13 de novembro,
com o triunfo de 3 a 1 sobre o Vitória em Salvador, como diz a
matemática, fria por natureza. Não, não: ela vem sendo campeã há meses.
O que aconteceu no Barradão foi uma formalidade, quase uma burocracia –
a assinatura final na lista de façanhas do time cruzeirense. Melhor: do
timaço cruzeirense, essa equipe que é mecânica sem ser quadrada, que é
agressiva sem ser afobada, que joga bonito sem cair na tentação da
firula. Desde 2003, quando o próprio Cruzeiro ganhou o primeiro
Brasileirão por pontos corridos, poucos títulos foram tão
inquestionáveis. De Fábio a Borges, de Dedé a Everton Ribeiro, a Raposa
sobrou.
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