Atualmente, em exames para detectar câncer de mama, apenas dois marcadores biológicos são procurados.
Mas, em 2012, pesquisadores revelaram que o câncer de mama pode ser de dez tipos diferentes, dependendo da genética da paciente.
Esses tipos só podem ser identificados a partir
de um exame genético detalhado, que custa caro e não é prático para a
maioria das pacientes.
Agora, a equipe da Universidade de Nottingham
desenvolveu um método que avalia dez proteínas importantes que
identificam sete tipos diferentes da doença.
Em artigo na revista especializada British Journal of Cancer,
os pesquisadores afirmaram que a descoberta vai ajudar os médicos a
personalizar os tratamentos e aumentar as taxas de sobrevivência das
pacientes, que variam de acordo com o tipo de câncer.
Andy Green, que liderou a pesquisa na
Universidade de Nottingham, afirmou que, com o aumento nas opções de
tratamento para câncer de mama, a decisão quanto à escolha do tratamento
mais adequado está ficando cada vez mais complexa.
"Melhorias no tratamento e no resultado para
pacientes com câncer de mama vão envolver a melhoria nas metas de
terapias apropriadas para os pacientes. (Mas) deve ser igualmente
importante a melhora em estratégias paralelas para evitar tratamentos
desnecessários ou impróprios e os efeitos colaterais", disse.
BBC Brasil