A
decisão do PSB de entregar os cargos que ocupa no governo federal foi,
até agora, o indício mais claro de que o governador de Pernambuco e
presidente nacional da sigla, Eduardo Campos (PSB-PE), pretende
lançar-se como presidente da República nas próximas eleições.
Ao menor sinal de ameaça à reeleição de Dilma Rousseff, petistas
confabulam alternativas. Neste momento, a estratégia do PT é preservar a
aliança em alguns Estados. Para tanto, deu marcha à ré no discurso de
que lançaria candidato ao governo em todos os Estados e propôs, conforme
sugeriu Rui Falcão, presidente nacional do PT, continuar “atuando
junto” nos Estados em que houver “compatibilidade de programas”.
Ao Ceará News 7, o presidente revelou que “a manutenção da aliança
com o PSB é de suma importância” e completou: “Espero que nós estejamos
juntos em 2014, seja no plano federal, seja em outros vários Estados.”
A montagem de “palanque duplo” foi a alternativa dada pelo PT ao
governador do Ceará, Cid Gomes, para que o pessebista possa apoiar a
reeleição de Dilma, como é seu desejo, sem que, para isso, precise se
desfiliar do PSB.
Desse modo, em 2014, Cid subiria tanto ao palanque da petista Dilma, quanto ao de seu correligionário Eduardo Campos.
Do Ceará News