Relegados à margem do desenvolvimento do País em boa parte da história
brasileira, a comunidade negra começa a crescer também no mundo dos
negócios. No Ceará, do total de 1.071.551 empreendedores, a maioria
(707,7 mil ou 66,05%) são de negros e pardos, o que representa o sexto
maior número de todos os estados do Brasil, segundo constatou o Serviço
Brasileiro de Apoio ao Micros e Pequenos Empreendedores no Ceará
(Sebrae-CE) a partir de informações colhidas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
"Embora os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro também tenham grandes elevadas de indivíduos desta raça/cor, a soma das participações do Ceará, Maranhão, Pernambuco e Piauí (ao lado da Bahia) contribuem bastante para a elevada participação do Nordeste nesta categoria de raça/cor", endossa o relatório elaborado pelo Sebrae nacional.
Participação
Dentre os demais donos de pequenos negócios cearenses entrevistados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, 357,1 mil se declararam brancos e 6,6 mil optaram pela classificação ´outros´ do IBGE.
Na prática, eles somados não chegam ao número de negros em igual posição no mundo dos pequenos negócios cearense.
Cenário beneficia a todos
Já o articulador da unidade de gestão estratégica da entidade no Ceará, Marcos Vinícius Gondim, acredita que a atual conjuntura econômica no Brasil tem beneficiado o surgimento e também o crescimento dos pequenos e médios negócios, o que, "por via de consequência gerou oportunidades nesta parcela da população (os negros)".
"Embora os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro também tenham grandes elevadas de indivíduos desta raça/cor, a soma das participações do Ceará, Maranhão, Pernambuco e Piauí (ao lado da Bahia) contribuem bastante para a elevada participação do Nordeste nesta categoria de raça/cor", endossa o relatório elaborado pelo Sebrae nacional.
Participação
Dentre os demais donos de pequenos negócios cearenses entrevistados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, 357,1 mil se declararam brancos e 6,6 mil optaram pela classificação ´outros´ do IBGE.
Na prática, eles somados não chegam ao número de negros em igual posição no mundo dos pequenos negócios cearense.
Cenário beneficia a todos
Já o articulador da unidade de gestão estratégica da entidade no Ceará, Marcos Vinícius Gondim, acredita que a atual conjuntura econômica no Brasil tem beneficiado o surgimento e também o crescimento dos pequenos e médios negócios, o que, "por via de consequência gerou oportunidades nesta parcela da população (os negros)".
Do Diário do Nordeste