O Ministério da Saúde anunciou hoje (21) que até o final do ano, 4
mil médicos cubanos vão chegar ao Brasil para atuar nas cidades que não
atraírem profissionais inscritos individualmente no Mais Médicos. Na
segunda-feira chegam 400 profissionais, que vão passar pelo mesmo
processo de avaliação dos médicos com diploma estrangeiro e sem
revalidação do diploma inscritos na primeira etapa do programa.
Nem o Ministério da Saúde, nem a Organização Pan-Americana da Saúde
(Opas), que vai intermediar o acordo com o governo cubano, sabem dizer
quanto estes profissionais vão receber pelo trabalho. "O ministério
passa o mesmo valor unitário e é a Opas que vai fazer a negociação com
Cuba", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acrescentando que o
acordo é entre a Opas e Cuba. O ministro ressaltou que os médicos vão
suprir a demanda de parte dos 701 municípios que não foram selecionados
por nenhum médico na primeira edição do programa.
As duas instituições informaram também que é o governo de Cuba que
decide se os profissionais vão poder trazer sua família para o Brasil. O
ministro ressaltou que, assim como com os outros profissionais, a
alimentação e moradia dos médicos são responsabilidade dos municípios
que os receberão.
Da Agência Brasil