O indicador de educação no Ceará presente no Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)
cresceu 201% entre 1991 e 2010, levando o Estado a ocupar o 1º lugar no
ranking do Nordeste, com 0,615. Apesar do avanço, 83% dos municípios
cearenses ainda apresentam índices classificados como "baixo" ou "muito
baixo".
Em 1991, o indicador media 0,204. Enquanto em 2010, esse número saltou para 0,615. No Ceará, 154 cidades apresentaram índices menores que 0,600. Os municípios que não alcançam esse valor são considerados como "baixo" ou "muito baixo".
No topo da lista, está Fortaleza, com 0,695. Ou seja, considerando apenas a educação, nenhum município cearense foi classificado como "alto", com índice acima de 0,700.
Os dados constam no Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013,
elaborado a partir de parceria do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), Fundação João Pinheiro, Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (Pnud); e divulgado nesta segunda-feira (29).
Inspirado no IDH global, publicado anualmente pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), esse índice é composto por
três variáveis (educação, renda e longevidade) e o desempenho de uma determinada localidade é melhor quanto mais próximo o indicador for do número um.