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17/01/2013

DO TEMPO DA “DISCOTECA DO LALAU”, EM COREAÚ


Lembrei-me de minha adolescência na década de 80, em Coreaú.

Lá pelos idos de 1985 e 1986, contava eu com tenros 16 e 17 anos, respectivamente. Havia em mim uma timidez só, horrenda, que me atrapalhava os flertes e os namoros. Tempo de inocência ainda. Nunca havia namorado, de forma alguma. À noite, saia para a pracinha da matriz com alguns colegas, no afã de me desvencilhar, desprender-me do “fantasma” da introversão. Durante o mês de julho, nas férias, circulávamos na sobredita praça, num vai e vem, buscando aproximação com alguma moçoila sem, no entanto, lograr êxito, porquanto não sabia abordar aquela que era a preferida.

Nos dias de “discoteca”, de propriedade do Leonardo Albuquerque, o “Lalau do seu Quico”, sábado à noite, em frente ao Centro Comunitário, era a ocasião ideal para driblar a timidez e dançar coladinho com algumas meninas as inesquecíveis “músicas lentas” (nacionais e internacionais), momento em que as pernas ficavam tremendo, o coração batia acelerado, pois um cheiro no “cangote” era o suficiente para que a gente fosse às nuvens. 

O tempo foi passando, consegui alguns namoricos adolescentes e, somente depois dos vinte anos de idade, superei o trauma da inibição, despertando para relacionamentos mais ousados. O resto da história fica para outra oportunidade.

FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
Professor
Coreaú-CE    
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