O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou
40 países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre
outros fatores. A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist
Intelligence Unit (EIU) pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de
aprendizado e vende seus produtos a vários países.
Os resultados
foram estruturados a partir de notas de testes efetuados por estudantes dos
países entre 2006 e 2010. Também foi considerado pela pesquisa a quantidade de
alunos que ingressam na universidade e foram empregados.
Conhecidas como
"super potências" da educação, a Finlândia e a Coreia do Sul dominam
as duas primeiras colocações do ranking e, na sequência, figuram Hong Kong,
Japão e Cingapura. Alemanha (15), Estados Unidos (17) e França (25) estão em
grupo intermediário e México (38), Brasil (39), e Indonésia (40) integram as
posições mais baixas. Entre os sul-americanos, Chile (33), Argentina (35) e
Colômbia (36) estão em melhor colocação que o Brasil.
O ranking é
baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades
linguísticas a cada três ou quatro anos e, por isso, apresenta um cenário com
atraso estatístico frente à realidade atual.
Ao analisar os
sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são
importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura"
nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um
todo. O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta
qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de
bons salários.
O Ministério da
Educação (MEC) informou desconhecer a pesquisa realizada pela consultoria
britânica Economist Intelligence Unit (EIU).
Fonte: Jornal do
Brasil