Li no blog do Ditim que: “Os negros, não tendo fôrmas para fabricarem suas telhas, usavam as próprias coxas para moldar o barro: por isso, a forma irregular que as telhas antigas tinham. Daí pegou no gosto popular o dito– Feito nas coxas”.
Não somente as telhas eram feitas nas coxas. Hoje muitos acordos políticos ainda são feitos do mesmo jeito. Os compromissos assumidos em campanhas tem como moeda a partilha de cargos públicos municipais. As pessoas que ocuparam essas funções, na sua grande maioria, não estão aptas para assumirem as funções. Esses acordos não alinhados – igual as telhas - espera-se que não aconteçam na nossa Palma. Na educação, por exemplo, a pessoa a ser escolhida, deverá ser uma que tenha conhecimento acerca da vulnerabilidade educacional existente e terá que implantar um sistema que venha a favorecer o desenvolvimento intelectual, cultural e desportista dos adolescentes. Com essas ações, afastariam-se os Jovens do “mundo das drogas” que, infelizmente, já é uma realidade no município. Demais setores restantes também deveriam ser ocupados por pessoas com afinidade com as áreas correspondentes aos cargos a serem ocupados. Uma campanha eleitoral não se faz sozinho. É necessário que busquem parecerias com o intuito de chegar a cadeira do Paço Municipal. No entanto, é preciso que os acordos políticos não sejam colocados acima dos interesses da população. Caso isso aconteça podemos concluir que são acordos “feitos nas coxas”.
Carlos Teles.
