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25/09/2012

SUPREMO VAI JULGAR USO DE OBRA DE MONTEIRO LOBATO NAS ESCOLAS

Divulgação
O uso das obras de Monteiro Lobato nas escolas brasileiras vai mesmo ser definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta terça-feira, um encontro foi realizado no Ministério da Educação com autores da ação contra o livro Caçadas de Pedrinho , mas não houve acordo entre as partes. Os críticos ao livro consideram o texto racista e chegaram a pedir a proibição do uso nas escolas. Embora tenham desistido da medida radical, fazem exigências que não são atendidas pelo governo. 

No encontro desta terça, eles reiteraram que não abrem mão que Caçadas de Pedrinho – e todas as obras que tenham algum conteúdo racista – ganhem uma nota explicativa, elaborada por especialistas do MEC , que possam dar suporte aos educadores em sala de aula. Mas só essa medida, até já admitida pelo governo como uma possibilidade razoável, é insuficiente na avaliação dos críticos. Eles querem também garantias de que a educação sobre relações étnico-raciais sejam incluídas; como disciplinas que correspondam a, pelo menos, 15% dos currículos; na formação inicial dos profissionais de educação (seja em cursos técnicos, de graduação, pós, especialização ou de extensão).
O MEC defende que a divulgação do parecer elaborado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a obra e a formação já realizada com os professores nas escolas contemplam esses pedidos. Na tentativa de conciliação, representantes do ministério apresentaram todas as medidas já adotadas para promover a educação étnico-racial nas escolas. Mas não foi suficiente.
Agora, a questão terá que ser julgada pelo Supremo. O advogado Humberto Adami, do Instituto de Advocacial Racial e Ambiental (Iara), um dos representantes da ação contrária ao livro, afirmou que o grupo não concorda com o posicionamento do MEC e não vai recuar de suas exigências. “Se não conseguirmos um resultado satisfatório no STF, vamos a cortes internacionais”, afirmou.
Fonte: iG
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