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14/08/2012

O QUE O RÁDIO PODE FAZER POR VOCÊS NAS ELEIÇÕES

Estamos no período eleitoral, onde o cidadão brasileiro poderá usar a “arma” mais forte que possui o voto. É de bom alvitre que a imprensa escrita divulgue informações preciosas com intuito de atingir um grande percentual da população. O rádio com o meio mais popular e de alcance de todos, deveria se familiarizar com os eleitores fornecendo-lhes detalhes ou informações preciosas de como votar certo, e como conhecer melhor o candidato escolhido. A cultura brasileira ainda deixa muito a desejar, por isso o rádio deveria tornar-se um potencial de informações, e sair do marasmo que se encontra exercendo o serviço de cidadania e de educação, com denodo e destinação. O papel do rádio e da TV, nas eleições, se torna muito importante e potencialmente perigoso. A lei deveria ser mais rigorosa e cautelosa ao mesmo tempo evitando abusos desnecessários e excessos que prejudicam o processo democrático. Rádio é rádio, o veículo de informação e educação mais importante que se tem conhecimento.

Isento de paixões políticas o profissional do rádio deveria ser ético e não entrar no ciclo dos políticos perniciosos que tentam prejudicar outros candidatos ou partidos adversários. Na função, o radialista deve ser apolítico. Seu compromisso primordial e com os ouvintes. A lei só permite que a propaganda mediante rádio e TV seja na forma gratuita, não podendo os interessados remunerar as emissoras para que transmitam a propaganda. Essa regra busca igualar os candidatos, pois se fosse permitida a propaganda paga, apenas os candidatos mais favorecidos e que contassem com maior apoio de colaboradores, é que dominariam esses meios de comunicação. Os que trabalham para candidatos políticos e usam o rádio como válvula de escape está sujeito a punições. Alguns profissionais deixam a ética de lado e fala abertamente do clichê popular muito usado no meio radiofônico, o jabá. O problema é que a maioria das concessões públicas é cedida a empresários e políticos.

Não pode o rádio exibir em outro horário a propaganda eleitoral gratuita. As ruas e avenidas das grandes cidades estão coloridas de bandeiras e propagandas de pretensos candidatos a um cargo eletivo. Um motivo a mais para o radialista exercer seu dever de cidadania, ou seja, alertar a população para a poluição visual e a sujeira que os partidos políticos deixam nas cidades, após o período eleitoral. Colocar o eleitor a par da legislação eleitoral informando com precisão os locais de votação, os documentos necessários para se exercer a sublime missão de votar. Informar também que a lei estabelece que nas 48 (quarenta e oito) horas que antecedem as eleições e no próprio dia das eleições não poderá ser exibida propaganda eleitoral gratuita, para que os eleitores não sejam induzidos. Alertar também sobre o que pode e o que não pode ser feito nos dias de eleições. O profissional do rádio deve conhecer a fundo a lei eleitoral para não passar por neófito na sua programação radiofônica, mas parece que muitos deles não têm esse cuidado ou essa preocupação. É importante dizer que, entre candidatos, partidos e coligações, deve vigorar o princípio da igualdade, pois não será permitido conceder privilégios e benefícios para uns em detrimento de outros. As eleições objetivam que a população escolha, através do voto, os membros do poder executivo (prefeitos, governadores e presidente da República) e legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados distritais, deputados federais e senadores da República).

Justiça eleitoral é hora de averiguar locutores que defendem um lado politico e continuam com seus programas em emissoras de rádio. O que diz a lei eleitoral sobre o assunto?

Fonte: artigos.netsabe
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