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21/06/2012

"E AÍ... COMEU?": ENFIM, UMA COMÉDIA NACIONAL QUE DIVERTE

Não é nenhum segredo que o cinema nacional embarcou numa onda de comédias escrachadas, tamanho o sucesso que o gênero provou ser nas bilheterias do país nos últimos anos – os exemplos são vários, de "Se Eu Fosse Você" a "De Pernas pro Ar". O público sempre compareceu em peso, mesmo que o produto final nem sempre fosse grande coisa. Com estreia em 550 salas nesta sexta-feira (22), numa clara ambição de blockbuster, "E Aí... Comeu?" é a última aposta desse filão - e também, surpreendentemente, a mais bem acabada delas em bastante tempo.
Por trás do filme estão Felipe Joffily, diretor do besteirol "Muita Calma Nessa Hora", e Bruno Mazzeo, comediante que também tem no currículo o equivocado "Cilada.com". O acerto foi decidir filmar a peça homônima de Marcelo Rubens Paiva. O escritor já havia provado ter mão boa como roteirista ao adaptar "Malu de Bicicleta" e, ao lado de Lusa Silvestre ("Estômago"), lapidou diálogos que dão gosto de ouvir.
A proposta de "E Aí... Comeu?" é reproduzir o ambiente de uma mesa de bar, a famigerada filosofia de botequim, representada por três amigos. Fernando (Mazzeo) acaba de se divorciar e, enquanto se conforma com a nova situação, luta contra a ideia de ceder as avanços de uma ninfeta (Laura Neiva, de "À Deriva). Honório (Marcos Palmeira) é casado e, em meio à pasmaceira doméstica, está desconfiado que sua mulher (Dira Paes) anda pulando a cerca. Já Afonsinho (Emilio Orciollo Netto) encarna o solteiro playboy, viciado em mulheres casadas e com uma quedinha por uma garota de programa (Juliana Schalch).
Cada um explora um claro estereótipo masculino – aí, não há qualquer originalidade. O brilho vem dos diálogos. O filme não é explícito nas imagens, mas na linguagem. Assim como no cinema jovem norte-americano, "E Aí... Comeu?" abusa dos palavrões e conversas chulas, sem, no entanto, mostrar o sexo propriamente dito. Com isso, a classificação etária cai (neste caso, é 14 anos) e mantém as portas abertas para o público adolescente, que deve delirar com a baixaria.
Fonte: iG
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