Um novo estudo concluiu que a quantidade e a qualidade do sono durante a noite pode afetar a memória com o passar dos anos.
“O sono interrompido parece estar associado com o acúmulo de placas de amiloide, um traço característico do mal de Alzheimer, nos cérebros de pessoas sem problemas de memória”, diz o autor do estudo Yo-El Ju, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, e membro da Academia Americana de Neurologia. “Mais pesquisas são necessárias para determinar por que isso acontece e se as alterações do sono podem prever o declínio cognitivo”.
Os pesquisadores testaram os padrões de sono de 100 pessoas com idades entre 45 e 80 anos que não apresentavam problemas mentais. Metade do grupo tinha mal de Alzheimer no histórico familiar. Um dispositivo foi colocado nos participantes durante duas semanas para medir o sono. Diários do sono e questionários também foram analisados pelos pesquisadores. (hypescience)