A forma de escrita abreviada utilizada em programas de mensagens instantâneas e nas redes sociais – o “internetês” – se tornou bem popular entre os jovens e, por isso, coloca mais um desafio para os educadores: qual deve ser a postura do professor diante dessa linguagem? O uso excessivo das abreviações pode prejudicar o aprendizado? A professora Cristina Jucá, responsável pela sala de multimeios do Centro Educacional Piamarta Aguanambi, diz que não. “Até acho que ajuda”, argumenta. “A meninada é ‘esperta’ e distingue o que é ‘internetês’ e o que é a norma culta”. Será? O educador Cardos Eduardo Silva concorda e diz que é raro o aluno levar para a sala de aula a linguagem utilizada na Internet. Ele é professor de produção textual das escolas Cícero Nogueira e Eudoro Corrêa. “Os alunos do ensino médio, por exemplo, são mais atenciosos, porque querem tirar uma boa nota no Enem”, revela. E se acontecer? “Eu destaco no texto o termo que foi escrito e escrevo uma observação sobre a diferença da escrita que pode ser utilizada na internet e dos procedimentos que precisam ser seguidos em relação a um texto que cobra a norma culta da língua”, conta. Para ler mais...(blog O Povo)