Liderado por pesquisadores da Escola de Medicina de San Diego, vinculada à Universidade da Califórnia, cientistas conseguiram, pela primeira vez, criaram neurônios do mal de Alzheimer a partir de células-tronco pluripotentes, cedidas por pacientes desta doença neurodegenerativa.
"Criar neurônios purificados e funcionais de Alzheimer em um prato é algo inédito", exalta Lawrence Goldstein, diretor do Programa de Células-Tronco da universidade. "Este é o primeiro passo. Ainda não são modelos perfeitos. São provas de um conceito. Mas, agora, sabemos como produzi-las. Requerem cuidado e diligência e um alto controle de qualidade para induzir um comportamento consistente".
O feito, publicado quarta-feira (25) na edição online da revista “Nature”, representa um novo e extremamente necessário método para estudar as consequências do mal de Alzheimer, uma demência progressiva que, apenas nos EUA, afeta 5,4 milhões de pessoas. (pernambuco)