Na última quarta-feira foi aprovada na Câmara dos Deputados em caráter conclusivo, a Lei da Palmada, essa tem como principal propósito acabar com os castigos físicos praticados por pais em seus filhos. A lei gera muita polemica e divide opiniões.
Em meu parecer a Lei da Palmada prejudicará a forma de como os pais educarão seus filhos, pois atualmente crianças e jovens se sentem mais livres para praticarem o que bem entender. O Estado criou essa lei para proibir os pais de baterem nos filhos, mas depois de várias conversas e concelhos se os filhos não atenderem seus pais o que estes deverão fazer? Nesse projeto está incluso algum serviço que ajude a suprir essa necessidade? Acho que não!
Nos dias atuais é comum estarmos em algum lugar e vermos filhos, por menores que sejam, xingando seus pais. A pergunta que fica é: como estes devem se comportar quando isso acontecer? Deverão tentar convencê-los de que aquilo não é o certo. E se não surtir efeito? Levarão eles até o Estado para este tentar? Também acho que não!
O que defendo aqui é os direitos que os pais devem ter em relação a seus filhos, se preciso usar a força sim, mas de uma forma mais leve, como meio de repreensão e como último recurso. O Estado tem a obrigação de acabar com aquelas agressões que provocam lesões em crianças e jovens, mas não tirar a autonomia dos pais.
Existem no Brasil milhares de crianças e jovens passando fome, se prostituindo, usando drogas, roubando, trabalhando de forma ilícita e o Estado está se preocupando em proteger os filhos dos pais. Com isso concluo que este projeto é extremamente desnecessário.
Publicado no Ar@quém News