O Papa Bento XVI partiu ontem à tarde de Cotonou em direcção a Roma, após uma visita de três dias ao Benin.
“Desejo visitar novamente o continente africano pelo qual tenho estima e afeição particulares e uma convicção íntima de que é uma terra de esperança”, declarou o Papa no aeroporto de Cotonou, na presença do Presidente do Benin, Thomas Boni Yayi.
“Estão aqui valores autênticos, capazes de instruir o mundo, e que apenas pedem para desabrochar, com a ajuda de Deus e a determinação dos africanos”, acrescentou.
O Papa escolheu o Benin para entregar aos bispos do continente as conclusões do sínodo sobre a África, de 2009, porque o país, de nove milhões de habitantes, é uma democracia cheia de paz, desfrutando de uma relativa harmonia e entendimento entre cristãos, muçulmanos e animistas.
“Por que não pode ser um país africano a indicar ao mundo o caminho a tomar, para viver uma fraternidade autêntica, com base na justiça, na grandeza da família e do trabalho?”, indagou o Papa no aeroporto.“Possam os africanos viver reconciliados, na paz e na justiça”, prosseguiu.
Jornal de Angola

