Cientistas se reúnem em na região noroeste de Londres a partir desta quinta-feira (03) para debater uma possível nova configuração do tempo que pode acabar deixando o tradicional horário GMT de lado. A reunião será feita pela Royal Society e a portas fechadas, a qual pode definir se o GMT seguirá em frente ou será considerado apenas mais um vestígio da história. A imprensa britânica já se manifestou a respeito da possibilidade de perder o reconhecimento do GMT.
De acordo com a publicação do jornal Sunday Times, a “perda do horário GMT, símbolo durante mais de 120 anos do papel de superpotência da Grã-Bretanha vitoriana”. A sigla representa o “Greenwich Mean Time”, que virou a referência mundial do tempo em uma conferência realizada em 1884 em Washington. A diretora do Departamento de Tempo do Escritório Internacional de Pesos e Medidas, Elisa Felicitas Arias, reconheceu “compreendemos que o Reino Unido tenha este sentimento de perda”.
A proposta da nova definição do tempo considera a libertação do tempo “solar”, medido há mais de 200 anos a partir do meridiano por astrônomos. O tempo solar é medido com base na rotação da Terra. Tecnicamente falando, o mundo deixou de ser gerenciado pelo GMT há 40 anos, mas esta ainda é a referência global. O horário continua sendo o oficial da Inglaterra.
A nova proposta é baseada no tempo atômico, que é calculado em 70 laboratórios do mundo e medido por 400 relógios “atômicos”. A vantagem deste em comparação ao solar é que o atômico é muito mais preciso.
A nova proposta é baseada no tempo atômico, que é calculado em 70 laboratórios do mundo e medido por 400 relógios “atômicos”. A vantagem deste em comparação ao solar é que o atômico é muito mais preciso.
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