O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) aciona nesta sexta-feira, a Justiça Federal em Belo Horizonte para que o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não seja divulgado até que se resolva se o teste será anulado ou não.
“Não questionamos o Enem. Ele tem que existir, mas questionamos a transparência e não é a primeira vez que temos problemas. Por causa da tecnologia, da internet, não sabemos a extensão do vazamento das provas”, explicou o presidente do Sinep-MG, Emiro Barbini. Ele diz que milhões de provas são impressas em uma única gráfica e o transporte até mesmo por barcos no Norte do país facilita o vazamento.
Em Minas Gerais, há rumores de que o tema da redação já teria sido aplicado, semanas antes do teste, em uma escola do Ensino Médio em Belo Horizonte. A informação circula em redes sociais, mas ainda não ficou constatada alguma irregularidade.
O presidente do Sinep explica que o pedido de liminar para que o resultado do Enem não seja divulgado tem como objetivo evitar ainda mais desgaste. Um aluno aprovado que depois constatar a anulação do exame nacionalmente poderá até mesmo acionar o Ministério da Educação por se sentir lesado, por exemplo.
O Dia Online