Filippo Bruno, mais conhecido como Giordano Bruno, foi filósofo, astrônomo e matemático. Nasceu na cidade de Nola, uma província localizada em Nápoles, Itália, no ano de 1.548. Seus pais foram Juano Bruno e Fraulissa Savolino. O nome Giordano lhe foi dado quando ingressou no convento de São Domingos, mesmo convento em que foi ordenado sacerdote, em 1.572.
Giordano Bruno começou a ter diversos problemas com superiores ainda no convento. Em 1.567, foi iniciado um processo contra Giordano, por insubordinação, porém esse foi logo suspenso. A grande visão de Bruno e sua percepção dos erros do pensamento intelectual da época em que vivia fizeram que, em 1.576, tivesse de sair de Nápoles para Roma, pois estava sendo perseguido. Depois, teve de fugir novamente, porém o destino desta vez o levou à Suíça, onde freqüentou locais calvinistas. Passou-se pouco tempo para concluir que o pensamento sobre teologia que tinham os protestantes era tão retrógrado quanto o dos católicos.
No ano de 1.591, começou o processo de Giordano e, em 1593, ele foi transferido a Roma onde se deu continuidade ao processo. As principais acusações contra ele eram as seguintes:
– Defender o uso da magia.
– Defender que Jesus Cristo não fez milagre algum e sim magia.
– Pregar que todos progrediam, sendo que até os demônios eram salvos.
– Acusar a Igreja de promover a ignorância de seus fiéis, para que estes permanecessem como “asnos”.
Giordano Bruno morreu, mas não renegou seus pontos de vista. Sua morte causou um movimento pela liberdade de pensamento na Europa.
Por Thais Pacievitch