Beira o deboche a malfadada política americana e a sua propagada luta permanente contra o terrorismo. O caso mais gritante foi o do recente suposto assassinato do terrorista Osama bin Laden. Têm-se evidências que Bin Laden já estava morto há tempos e as imagens exaustivamente reproduzidas pelas agências de notícias internacionais eram de um sósia dele. O governo deixa apavorado os americanos com anúncios de iminentes perigos de terrorismo "coincidentemente" quando chegam perto eleições ou quando querem desviar o foco de alguma outra questão, mas não dá qualquer pista dos possíveis locais, horários e dias em que possam acontecer esses atentados. Na verdade, tudo gira em torno do poder e da busca do vil metal e não há ética e/ou escrúpulo para se chegar ao objetivo, pois o capitalismo não respeita o homem, a família e a sociedade - os fins justificam os meios -, já dizia Maquiavel. A r entável indústria para o "combate" ao terrorismo já ganhou trilhões de dólares e as supostas ameaças não cessam, pelo contrário, a cada dia eles apontam um novo foco terrorista. Os EUA precisam ter sempre um "inimigo" perigoso para justificar as guerras e a manutenção do poder . A independência dos EUA se deu em 4 de julho de 1776 e desde que o petróleo foi descoberto, em 1859, a política americana transformou o planeta num campo de guerra para satisfazer o desejo de consumo do chamado ouro negro na América, pois já em 1947, 80% de todos os veículos do mundo rodavam em solo americano e era preciso sustentar a dependência incontrolável por petróleo. O Oriente Médio possui no seu subsolo uma grande riqueza de petróleo, portanto, as guerras por lá não são para "libertar" aqueles povos da opressão de seus impiedosos ditadores, mas sim, para garantir a exploração e a produção de petróleo. Especialistas afirmam que já se consumiu metade das reservas de petróleo existentes desde a sua descoberta e, como o futuro do ouro negro parece sombrio, as guerras serão doravante por água potável e já se pensa qual será a mentira que os EUA usarão para justificar essas próximas guerras.
psicanalista
Fonte: Diário do Nordeste, Publicado em 22 de maio de 2011
Pauta de Davi