Se muitos países foram capazes de reverter quadros piores e de promover uma revolução social digna de respeito, por meio de uma educação de qualidade para todos, por que o Brasil não pode realizar também sua revolução educacional?
Para que o país avance de maneira sustentável, tanto do ponto de vista econômico como social, é essencial tomar decisões estratégicas pensando no longo prazo. Para garantir nosso desenvolvimento econômico, precisamos de investimento qualificado em capital humano, em pesquisa e em projetos que coloquem o Brasil na vanguarda.
Diz um ditado chinês: "Se queres colher no curto prazo, plante cereais; se queres colher no longo prazo, plante árvores; se queres colher para sempre, eduque o homem". Na educação, mais do que em qualquer outra área, é preciso plantar no presente para poder colher resultados positivos no futuro. E, ao mesmo tempo, é plantando uma educação de qualidade no presente que poderemos colher um futuro melhor.
Sabemos que o Brasil investe pouco na educação. O relatório da Unesco mostra que o país investe, por aluno/ano, duas vezes menos do que o Chile, a Argentina e o México; sete vezes menos do que os países europeus e nove vezes menos do que os EUA. Investimos pouco e mal.
A educação brasileira precisa transformar-se, de uma vez por todas, em política de Estado e deixar de ser apenas política de governo ou transitória.
Diretor da NCM Soluções em Business Intelligence