Que nostálgicos e felizes eram os tempos de outrora na qual o nosso legislativo tinha nomes como Felizardo Parente, Miguel Neris, Zé Ferreira, Diêr Albuquerque, João Abílio, Gerardo Amador, Milton Gomes e outros mais. Que na realidade exercia a profissão de vereador mesmo, em outras palavras por paixão e devoção e não como um negócio de vida - banal de práticas voltadas para o Beneficio próprio.
Nessa época ser vereador era mais uma profissão, uma sintonia de moral – na qual o salário era considerado pra época se comparada com a inflação dos dias de hoje – uma merreca, só quem gostava mesmo eram candidatos.
Tendo em vista que nessa época, Coreaú existia ainda a moral, a palavra dita, o respeito. Quando eleitores e políticos selavam um compromisso comum.
Hoje? Hum! Altos Salários, Ser presidente de Câmara um artifício para atingir fins enormes e lucrativos, como uma possível candidatura a prefeito ou até mesmo crescer economicamente, negociatas na luz do dia... Todas essas práticas tornando-se comum e normal nos dias de hoje.
Palavra, compromisso com a população? Isso passa despercebido, descrente e não existe como antes e o que torna pior ainda é que estamos todos acomodados e sentados na porta de um apartamento deixando as coisas acontecerem, simplesmente.
José Neto, Ubaúna - Coreaú