Na segunda assembleia realizada pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, a categoria decidiu continuar a paralisação iniciada ontem. Hoje e amanhã, serão realizadas reuniões organizativas para mobilizar a categoria. A próxima assembleia para avaliação da greve ocorre na segunda-feira, dia 4, às 17h, na sede do sindicato, no Centro.
Apesar da pouca participação dos profissionais na sede da entidade, na tarde de ontem, a adesão foi significativa nas agências. Das 121 unidades existentes no Estado, 92 já estão em greve, de acordo com balanço do sindicato. Na Capital, até as 16 horas de ontem, 21 agências de bancos privados estiveram de portas fechadas, sendo quatro do HSBC, quatro do Santander, duas do Bradesco, dez do Itaú e uma do Banco Safra. Das 29 unidades do Banco do Brasil situadas na Capital, todas já declararam greve com exceção da auditoria. Das 21 agências localizadas no Interior, apenas uma está funcionando normalmente, no município de Aquiraz.
Na Caixa Econômica Federal (CEF), algumas estão com adesão parcial, com gerentes trabalhando. Das agências do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) situadas na Capital - Montese, Bezerra de Menezes, Aldeota, Passaré e Centro -, apenas a última funcionou normalmente no dia de ontem.
De acordo com a diretoria do Sindicato do Bancários do Ceará, deveria ocorrer hoje uma reunião no Banco do Nordeste para discutir as propostas de negociação, no entanto, o encontro entre sindicalistas e dirigentes foi suspenso porque a direção do BNB ainda não possui um posicionamento sobre o movimento paredista.
Apesar de não ter havido votação, o encontro dos sindicalistas trouxe informes sobre a situação da movimentação em nível nacional. Entre eles, o de que, no estado do Rio de Janeiro, 50 interditos proibitórios já foram concedidos a bancos particulares, o que representa igualmente um alerta para os sindicalistas do Ceará.
As reivindicações que vêm sendo levantadas pelos bancários em nível estadual são: 11% de reajuste salarial, participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4 mil fixos, aumento do valor dos auxílios, previdência complementar, contratações e Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS).
De acordo com secretário de finanças do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Saraiva, o tema da campanha deste ano, "Outro banco é preciso, pessoas em primeiro lugar", é um convite para que as pessoas reflitam sobre como os bancos brasileiros atuam de forma especulativa e pouco humana. Em âmbito nacional, no primeiro dia, a paralisação atingiu 3.864 agências, número maior se comparado ao do ano passado, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Balanço
98 Agências de 122 existentes, entre bancos públicos e privados do Interior e da Capital, estão em greve, sendo algumas com adesão geral e outras em estado parcial
11% De reajuste salarial é uma das reivindicações da categoria. Já a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de 4,29%, igual valor da reposição da inflação.
Apesar da pouca participação dos profissionais na sede da entidade, na tarde de ontem, a adesão foi significativa nas agências. Das 121 unidades existentes no Estado, 92 já estão em greve, de acordo com balanço do sindicato. Na Capital, até as 16 horas de ontem, 21 agências de bancos privados estiveram de portas fechadas, sendo quatro do HSBC, quatro do Santander, duas do Bradesco, dez do Itaú e uma do Banco Safra. Das 29 unidades do Banco do Brasil situadas na Capital, todas já declararam greve com exceção da auditoria. Das 21 agências localizadas no Interior, apenas uma está funcionando normalmente, no município de Aquiraz.
Na Caixa Econômica Federal (CEF), algumas estão com adesão parcial, com gerentes trabalhando. Das agências do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) situadas na Capital - Montese, Bezerra de Menezes, Aldeota, Passaré e Centro -, apenas a última funcionou normalmente no dia de ontem.
De acordo com a diretoria do Sindicato do Bancários do Ceará, deveria ocorrer hoje uma reunião no Banco do Nordeste para discutir as propostas de negociação, no entanto, o encontro entre sindicalistas e dirigentes foi suspenso porque a direção do BNB ainda não possui um posicionamento sobre o movimento paredista.
Apesar de não ter havido votação, o encontro dos sindicalistas trouxe informes sobre a situação da movimentação em nível nacional. Entre eles, o de que, no estado do Rio de Janeiro, 50 interditos proibitórios já foram concedidos a bancos particulares, o que representa igualmente um alerta para os sindicalistas do Ceará.
As reivindicações que vêm sendo levantadas pelos bancários em nível estadual são: 11% de reajuste salarial, participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4 mil fixos, aumento do valor dos auxílios, previdência complementar, contratações e Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS).
De acordo com secretário de finanças do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Saraiva, o tema da campanha deste ano, "Outro banco é preciso, pessoas em primeiro lugar", é um convite para que as pessoas reflitam sobre como os bancos brasileiros atuam de forma especulativa e pouco humana. Em âmbito nacional, no primeiro dia, a paralisação atingiu 3.864 agências, número maior se comparado ao do ano passado, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Balanço
98 Agências de 122 existentes, entre bancos públicos e privados do Interior e da Capital, estão em greve, sendo algumas com adesão geral e outras em estado parcial
11% De reajuste salarial é uma das reivindicações da categoria. Já a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de 4,29%, igual valor da reposição da inflação.
Fonte: Diário do Nordeste 30/09/2010
Matéria Sugerida por Manuel de Jesus
