O visitante, natural da terra, ao ter contato com fotos e fatos narrados pelo incansável pesquisador e estudioso que é Pildas sente-se maravilhado. É como se recebêssemos o fogo que Prometeu roubou dos deuses e o deu aos homens ou que nem o mito da caverna, pois o historiador desvenda-nos os fatos passados em Coreaú, e na antiga Palma, com uma singeleza impressionante, dando ao interlocutor uma visão mais fundamentada das coisas que outrora acontecera por aqui.
O tempo passou rápido e foi pouco para tanta prosa e tanto para se apreciar. Lamentável que não exista uma política cultural local para valorizar um acervo de valor incalculável. Concordo com o professor Fernando Deda e tanto quanto ele fico indignada com o descaso das autoridades políticas de Coreaú frente à necessidade de se criar aqui um espaço destinado à memória coreauense. Por outro lado, sinto-me feliz ao ter comprovado que Leonardo Pildas faz disso o seu ideário de vida. È magnífico o seu trabalho, Pildas! Que o amor que você tem por Coreaú e a fé na Virgem da Piedade continuem sendo o afã que o move no desejo de fazer do Centro da Memória Coreauense (CEMECO) uma realidade visível a toda a sociedade de Coreaú! Que isso aconteça em breve!
Anatália Carvalho A. Portela
Coreaú, 08 de Agosto de 2010.