Meu amigo professor Davi Machado e sua esposa Anatália, também professora, ambos de Coreaú, tiveram o privilégio de visitar a residência do insigne escritor, historiador e memorialista Leonardo Pildas de Menezes Cavalcante, na capital cearense, no último final de semana.
Professor Davi me confidenciou que ficou deveras fascinado com a excelente receptividade de Pildas, entretanto mais encantado ainda ficou em se debruçar com vasto material que o anfitrião dispõe, quase todo, senão todo, referente à história da antiga Palma.
Cuida-se, segundo Davi, de um verdadeiro acervo que, certamente, por sua peculiar importância, poder-se-ia constituir num verdadeiro museu.
O professor João Teles Aguiar, do blog “coreausiara”, por seu turno, quando falamos acerca de Pildas, reiteradamente o tem qualificado como um incansável “garimpeiro”.
Meu estimado irmão de sangue Francisco Edviges Albuquerque, que tem doutorado em Linguística, atualmente professor da Universidade Federal do Estado do Tocantins, visitou-me, quinta-feira, 5 de agosto último, oportunidade em que lhe mostrei os livros publicados por Pildas, e sem titubear, afirmou categoricamente tratar-se o escritor em comento, de uma espetacular “biblioteca ambulante” da história coreauense, porquanto deveria ser tratado com mais magnitude e ser reconhecido pelo zelo e pelo amor que tem a Coreaú. Também ficou pasmo.
Eu já tinha uma idéia do oceano de informações guardadas e resguardadas pelo nosso eminente pesquisador-historiador, todavia, somente visitando e vendo “in loco” a estrutura de dados e informações, como o fizeram Davi a Anatália, é que, induvidosamente, constatar-se-á a real envergadura e significância do trabalho dispendioso realizado ao longo dos anos pelo preclaro Pildas.
Nós professores ficaríamos muito felizes se as autoridades locais, principalmente o atual gestor municipal de Coreaú ou o(s) próximo(s), tivessem o senso da importância cultural de todo esse acervo de Pildas, e fundassem em nossa comuna, após a evidente e necessária anuência dele, um MUSEU, mas que fosse um museu de verdade, na acepção da palavra.
Coreaú, 6 de agosto de 2010.
Fernando Machado Albuquerque
Professor