Li e gostei mestre João,
Do cordel do “Zé calado”.
Fiquei muito pensativo
E um tanto ensimesmado
De saber que o Estado
É algoz, é o culpado.
Me lembrei, mestre João,
Quando li seu personagem,
Lembrei do Chico Belchior
Na Jurema, de passagem,
Comendo açúcar, farinha
Com aquela beberagem.
Parecia um Zé ninguém,
Um “irmão” do Zé calado,
Andava vagando o mundo,
Feito um pobre condenado.
Pobre do velho e bom Chico,
Na vida foi humilhado.
Parabéns ao João Teles,
Por saber contar em verso a
Saga e vida dum coitado,
Conte outras, eu te peço!
“MACACA QUE TANGIA BURROS”
Foi o seu grande sucesso!
(Davi Portela)