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18/03/2010

PERGUNTAS DE UM ELEITOR QUE LÊ

Quem desconstruiu o nosso Coreaú?
Há quem diga que foram os políticos,

Mas os políticos se elegeram sozinhos? Não...!
A Palma tantas vezes abandonada à própria sorte...
Quem irá nos trazer a ESPERANÇA?
Quem será o bendito obreiro?

No dia em que os políticos foram eleitos, quem estava por trás? Ora, ora, o povo alienado, os apaniguados... o dinheiro!
São tantos interesses, são “tantas histórias”!
Sobre quem cairá o triunfo? No povo? Na cidade?
Só os “Césares” triunfarão!

Dê a “César” o que é de “Cesar”, tira do povo e dai pro “Cesar”!

E os “Césares” possuem palácios, casas luxuosas, carros caríssimos... Mas quem banca as despesas?

Quem paga os festins?!

E quanto ao lendário povo de Coreaú? Se quiser que se contente com uma conta de luz... com um bico de pão...

Os jovens prefeitos se elegem sozinhos?! Não!Mas e agora?

Agora sejamos vassalos e lacaios do grande “suserano”!

O voto não serviu? - Pois que sejamos, agora, um povo servil!

O povo perdeu? E quem ganhou, então? - Uns poucos “cortesãos” que vivem no tapete vermelho, puxando o saco.

Em cada voto, uma vitória!Para os “grandes”, pra “curriola”!

A cada quatro anos um grande homem!Pra sua gentinha, é lógico!

“Tantas histórias”

Tantas invenções!

Quantas decepções!

Quantas vítimas da ignorância política?

Tantos caretas!

Quantas mutretas!

Tantos palanques, tantos acordos, e quantas promessas mal cumpridas?
“Quantas perguntas!”

E o “Zé Povin”? E os “analfabetos políticos”, que estão abandonados à própria sorte?!

Tantas perguntas e nenhuma resposta!


Uma releitura do poema “Perguntas de um trabalhador que lê”, de Bertold Brech.

(Davi Portela)

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