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14/03/2009

A MÁQUINA DIGITAL POTENTE

Cientistas do departamento de física da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, estão a desenvolver uma potente máquina fotográfica, que será capaz de captar mil milhões de colisões de protões por segundo.Aquela que poderá vir a ser a «máquina fotográfica mais rápida do mundo» promete agitar o mundo científico. Tudo porque o projecto, orçado em 6 milhões de dólares, está a ser desenvolvido para analisar as partículas elementares da Natureza - os protões -, e encontrar o misterioso "bosão Higgs". Também conhecida como a "Partícula de Deus", esta é uma das últimas partículas "invisíveis" que falta completar no modelo teórico realizado pelos físicos e que explica a origem do Universo.As evidências sobre a sua existência podem assim encerrar um capítulo da ciência, mas abrir uma porta para outra realidade ainda desconhecida e assim encontrar finalmente a resposta à pergunta - «Porque razão a matéria tem massa?».Após seis anos de desenvolvimento, os cientistas norte-americanos acreditam que com este complexo sistema denominado "Regional Calorimeter Trigger" será possível chegar a resultados científicos surpreendentes.A partir de uma complexa placa de processamento de informação, montada em 18 gabinetes, os investigadores crêem ser possível criar um poderoso processador de imagens capaz de registar «um trilião de bits por segundo» .O que esta potente máquina fotográfica pode fazer é verdadeiramente surpreendente. De acordo com o comunicado disponibilizado online, os cientistas defendem que o engenho pode registar eventos com duração média de dois nanossegundos (dois bilionésimos de segundo).Segundo noticia a Magnet, os componentes do sistema vão ser enviados para os laboratórios do Conselho Europeu para a Investigação Nuclear (CERN) em Genebra, na Suíça, e e até ao final do ano será possível que a máquina fotográfica digital entre em funcionamento.

12/03/2009

A FÍSICA E O CARRO DE FÓRMULA 1

A fórmula-1 é um dos "esportes" que sem dúvida movimenta mais dinheiro durante o ano. Para se ter uma idéia, estima-se que o carro da Stwart, aquele que fora pilotado por Rubinho em 1999, valha algo em torno de 900 mil dólares. E isso é só o carro, soma-se a este valor o salário do piloto, as concessões de transmissão pela TV, propagandas, transporte para os vários circuitos espalhados pelo mundo...Porém, para que tudo corra bem durante a corrida, o carro tem de estar muito bem preparado, pois as leis da Física com certeza estarão atuando. Afinal, elas não podem tirar férias e nem favorecer esta ou aquela equipe! A saída é procurar tê-las como aliadas. E isso é feito através do design do carro, das condições de temperatura e umidade no momento da corrida, direção do vento...Ao longo deste texto, apresentar-lhes-ei algumas curiosidades da relação entre as leis da Física e a F-1.A Física já começa mostrar sua força na largada, quando a velocidade dos carros é ainda muito baixa, pois eles partiram de um estado de repouso. A velocidades pequenas, o ar que corre por baixo do veículo é muito lento. Como conseqüência, a pressão sobre o carro não é suficientemente grande para mantê-lo estável na pista (esta pressão sobre o carro é tratada como downforce pelos especialistas). Associado com a super-tração fornecida pelo motor, o carro patina de um lado para o outro. Repare esse efeito no momento da largada!Isso poderia ser reduzido fazendo-se algumas adaptações no carro, mas a FIA estabelece algumas regras como (altura, peso, largura, distância entre eixos...). Aí já temos uma curiosidade: quanto mais comprido for o carro, menor será o efeito da transferência de massa, efeito esse que após uma grande reta ou durante uma curva poderia fazer que o mesmo capotasse.Outra curiosidade, o carro "sofre ataque" de acelerações de até 5g no momento em que faz uma curva a alta velocidade! Puxa!!! Este valor é tão razoável, que na freada ao final de uma reta, lágrimas do piloto podem sair espontaneamente e atingir o visor do capacete! A tontura e perda de sentido são, também, reflexo de acelerações ou desacelerações intensas. Para suportar tanta aceleração sem se movimentar, o piloto é preso por um cinto de seis pontos apertados ao máximo suportável por ele.Para manter esta grande bala com rodas, toda a atenção deve ser voltada para a aerodinâmica do carro. Para isso, as suspensões tem um desenho em forma de asa de avião invertida, aumentando a pressão sobre o carro. Acredita-se que 2% da força aerodinâmica seja proveniente deste fato. Tudo é verificado, a inclinação do bico e das asas são muito importantes. E acredite, tal inclinação induz a presença de uma downforce muito grande. Tão grande, que dentro do bico do carro temos uma terceira suspensão, mais rígida e "inteligente" que as duas normais, responsável por entrar em ação para evitar que o carro seja esmagado contra o solo! O termo "inteligente" usado há pouco faz sentido. São conjuntos de molas, ligas, juntas e outras "parafernalhas" que são segredo de cada equipe. Daí ficarem escondidas dentro do bico do carro.Embaixo dos carros, existem uma espécie de "ventuinha" – na verdade muito mais que isso – cuja função é jogar o ar que passa por baixo do veículo a uma velocidade ainda maior para trás. A pressão embaixo do carro diminui e ele acaba sendo comprimido sobre o solo, estabilizando-se.Os freios são acionados pelo próprio piloto e tem que ser feito com muito cuidado para não travar as rodas. Pois, assim sendo, o coeficiente de atrito com solo diminuiria. Estragaria o pneu e o carro poderia sair tangente à um ponto na curva.Outra força muito importante é a força de arrasto. Essa força de arrasto é aquela responsável por "segurar" o carro enquanto ele se desloca. Uma duplicação na velocidade do carro, implica numa força de arrasto quatro vezes maior. É como se o ar possuísse mãos e segurasse o carro. Esta força é proporcional à velocidade. É por isso, que ele atinge mais facilmente a velocidade de 150 Km/h do que vai daí à marca dos duzentos e tantos quilômetros horários.Um carro de F1 atinge atinge, aproximadamente, 156 Km/h apenas de primeira marcha! Gasta ao redor de 15,2s para ir de 0 a 320 Km/h! Em algumas equipes, a inclinação da asa traseira é ajustada automaticamente, para se adaptar à força de arrasto e agir bravamente para que o carro não levante vôo numa curva!Mais uma curiosidade; as marchas são trocadas automaticamente, através do comando do piloto num circuito eletrônico que fica sob o volante. São pequenas alavancas e botões comandando uma supermáquina. O piloto deve ficar atento também ao sentido do vento. A equipe monitora-o o tempo todo. Se o vento estiver à favor do movimento do carro, o veículo pode ter limite de rotações do seu motor atingido ao final de uma reta, o que é muito arriscado. Deve-se evitar trabalhar na situação limite para reduzir o desgaste de peças.A massa carro + piloto + combustível também é limitada pela FIA. Quando cheio, os carros da F-1 podem carregar algo ao redor de 115 -125L, tendo um rendimento que dificilmente supera 1,9 Km/L. Também, para produzir tanta potência! Durante períodos de chuva, em que um ritmo melhor é exigido, esse rendimento aumenta um pouco.O painel de controle é composto de algumas luzes indicadoras de possíveis problemas em vários sistemas. Mais uma vez, molas, alavancas e luzes auxiliam o piloto.Observe ainda durante uma corrida, que os olhos do piloto ficam quase no nível da carroceria do carro. Também não precisa mais, dizem os pilotos. Eles tem como referência os contornos das pistas e os retrovisores.E assim um carro vai para a pista. Eletricidade, magnetismo, forças de atrito, pressão, alavancas, molas, suportes, massas, ótica, inércia.... que estresse heim!!!??? Que nada. É por isso que durante todo o ano os engenheiros ficam atentos ao comportamento do carro. Numa reta ou numa curva, a alta ou baixa velocidade. O desprezo de uma dessas variáveis pode significar a perda completa do controle do carro e ir parar na grama ou na caixa de britas, antes do muro de pneus... isso se o coeficiente de atrito ajudar!

Gravidade Zero

É possível respirar em gravidade zero, ou quase zero? É o que acontece em naves com vôo tripulado, onde a cabine é pressurizada, ou seja, tem ar lá dentro, embora a gravidade local seja muito baixa ou até mesmo nula.Não é possível criar, aqui na Terra, um ambiente sem gravidade. Pode-se, no entanto, simular a imponderabilidade (sensação de ausência de gravidade). Isto normalmente é feito com grandes aviões de carga que descrevem uma certa trajetória circular de grande raio, de tal forma que a aceleração centrípeta do avião se iguale com a aceleração da gravidade local. Quem está dentro do avião (os astronautas em treino, por exemplo), têm a sensação de ausência da gravidade. É só a sensação, pois na verdade há gravidade.Os astronautas que estão na estação espacial internacional na órbita da Terra, neste momento, têm a sensação de ausência de gravidade, embora lá exista gravidade, de menor intensidade do que a da superfície da Terra, mas têm.
A Nasa também treina seus astronautas numa enorme piscina (a maior do mundo, em volume), para que os astronautas tenham uma sensação de ausência de peso, devido ao empuxo da água. J

09/03/2009

VELOCIDADE MÉDIA NO COTIDIANO

Metrô reduz velocidade média em até 10% - publicada na edição desta sexta-feira da Folha de S.Paulo revela que a velocidade média do metrô de São Paulo caiu até 10% nos horários de pico, no ano passado. "Quem percorre a linha 3-vermelha (Leste/Oeste) inteira passou a perder mais quatro minutos na sua viagem. Na 1-azul (Norte/Sul), três minutos", afirma o texto.Conforme apuração da Folha, a velocidade diminuiu devido ao aumento da demanda. Em um ano, o metrô passou a ter 247 mil passageiros extras por dia, principalmente devido à implantação do bilhete único integrado com os ônibus --enquanto a tarifa integrada custa R$ 3,50, as unitárias custam R$ 2,30."Na prática, com mais pessoas, maior é a interferência na hora do embarque --como as portas bloqueadas, situação que impede a partida dos trens. Quanto mais tempo uma composição fica na plataforma, mais atrasa a sua viagem e a da que vem em seguida também --que muitas vezes tem de diminuir sua velocidade para manter uma distância dentro da margem de segurança", explica a reportagem.Outras reclamações feitas pelos usuários do metrô são de superlotação e da irregularidade dos intervalos entre os trens.
Fonte: Folha Online

08/03/2009

O que é Força Elétrica

1.a Lei de Coulomb – Esta lei diz respeito à intensidade das forças de atração ou de repulsão que agem em duas cargas elétricas puntiformes (cargas de dimensões desprezíveis), quando colocadas em presença uma da outra. Considere duas cargas elétricas puntiformes, Q1 e Q2 , separadas pela distância d. Se os sinais dessas cargas forem iguais, elas se repelem; se forem diferentes, se atraem.

Isso se deve à natureza elétrica da interação entre elas. São forças de ação e reação e, portanto, têm a mesma intensidade, a mesma direção e sentidos opostos. De acordo com o principio da ação e reação, essas forças agem em corpos diferentes e, portanto, não se anulam.
Charles de Coulomb verificou experimentalmente que: As forças de atração ou de repulsão entre duas cargas elétricas puntiformes são diretamente proporcionais ao produto das cargas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância que as separa. A expressão matemática dessa força é: A expressão matemática dessa força é:

ACIDENTE NO ESPAÇO

Um satélite privado de comunicação dos Estados Unidos se chocou com outro satélite russo inoperante na órbita terrestre. Segundo um porta-voz militar americano, o choque ocorreu nesta terça-feira (10) a 780 km de altitude.
"Acreditamos que esta é a primeira vez que dois satélites se chocam em órbita", afirmou o tenente-coronel da Força Aérea Les Kodlick. Segundo o jornal "The Washington Post", que consultou especialistas da Nasa, a colisão provocou uma nuvem de escombros que poderiam chegar perto da ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês) --que fica a 400 km de altitude.
O caso inédito ocorreu entre os satélites da empresa americana Iridium (de telefonia móvel) e o russo Cosmos, que já não estava em funcionamento. De acordo com a Nasa, a altitude é normalmente utilizada por satélites de comunicação e de monitoramento meteorológico.
O comando estratégico da Nasa estima que haja em volta da Terra cerca de 18 mil objetos, entre eles satélites e restos de satélites inoperantes.
Fonte: Folha Online
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