2.out.13 - Bancários do Recife em greve
fazem protesto
em frente a uma agência do Bradesco, localizada
na rua da Concórdia,
no centro da cidade - João Carlos Mazella/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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Os bancários rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pela
Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), em assembleias realizadas em
todo o país. Com isso, a greve da categoria completa 19 dias nesta
segunda-feira.
A paralisação dos funcionários do setor financeiro pode ser a mais longa desde 2004, quando os bancários cruzaram os braços por 30 dias. No ano passado, os trabalhadores ficaram parados por nove dias e, em 2011, por 21 dias.
A paralisação fechou, nesta segunda, 11.717 agências e centros
administrativos, segundo estimativa da Contraf-CUT. A Fenaban não se
pronuncia sobre o número de agências fechadas ou trabalhadores parados.
Na última sexta, a Fenaban apresentou proposta de reajuste de 7,1%. O
Comando Nacional dos bancários orientou que os sindicatos de todo o
país, filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro (Contraf-CUT), votassem contra essa nova oferta.
A proposta seria "insuficiente diante do tamanho dos lucros e da
rentabilidade dos bancos", segundo o Comando Nacional dos bancários.
Essa é a segunda proposta rejeitada pela categoria. No dia 5 de
setembro, a Fenaban propôs aumento de 6,1% nos salários da categoria e
ampliou para 7,1% (0,97% de ganho real) a oferta aos trabalhadores. A
Fenaban também acenou com aumento de 7,5% sobre o piso salarial (ganho
real de 1,34%) para R$ 1.632,93. A proposta mantém as regras da PLR do
ano passado.
A categoria reivindica reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real
além da inflação), participação nos lucros de três salários mais R$
5.553,15, piso de R$ 2.860,21, entre outros pleitos.
Informações Uol Notícias