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28/01/2015

PARA RETOMAR CRESCIMENTO É PRECISO AJUSTAR CONTAS PÚBLICAS, DIZ DILMA

Ueslei Marcelino/Reuters
A presidente Dilma Rousseff saiu em defesa da atual política econômica, com medidas de austeridade fiscal, e reforçou que é preciso melhorar as contas públicas do país para reduzir a inflação e as taxas de juros no futuro ao discursar durante a primeira reunião ministerial de seu novo mandato, nesta terça-feira (27).
A presidente afirmou, diante de seus 39 ministros, que é preciso garantir a solidez dos indicadores econômicos e que as mudanças que o Brasil precisa dependem da estabilidade e credibilidade da economia. Para Dilma, desse modo será possível manter o modelo que concilia crescimento econômico, distribuição de renda e inclusão social.
"Os ajustes que estamos fazemos são necessários para manter o rumo, para manter as oportunidades, preservando as conquistas sociais e econômicas", afirmou a presidente em discurso.
Desde o final do ano passado, a nova equipe econômica --formada pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini-- vem anunciando uma série de medidas pouco populares para tentar colocar as contas públicas em ordem, incluindo cortes de gastos e elevações de tributos, e reconquistar a confiança dos agentes econômicos.
Entre elas, o governo cortou os gastos previstos no Orçamento neste ano, mesmo que ainda não tenha sido aprovado pelo Congresso Nacional, incluindo perdas para a Educação, área considerada prioritária pela presidente Dilma.
Dilma lembrou ainda das adequações no seguro-desemprego e outros benefícios propostas pelo governo no fim do ano passado, que ela afirmou que "são corretivos" para aperfeiçoar políticas sociais e aumentar sua eficácia e não se trata de "medidas fiscais".
As medidas, que têm sido alvo de críticas de centrais sindicais e partidos de oposição, promovem ajustes nas regras para acesso a abono salarial, seguro-desemprego, seguro-desemprego para pescador artesanal, pensão por morte e auxílio-doença. Ao anunciá-las, o governo alegou distorções no acesso a esses benefícios e estima que poderá economizar até 18 bilhões de reais por ano com esses ajustes.
O governo se comprometeu a fazer superávit primário equivalente a 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e elevá-lo a 2 por cento nos próximos dois anos, após intensas críticas nos últimos anos na condução da política fiscal, que incluiu fortes desonerações e manobras contábeis.
O cenário inclui fraca atividade econômica e inflação elevada, que levou o Banco Central voltar a subir a taxa básica de juros do país, hoje a 12,25 por cento ao ano, maior patamar desde 2011.

JCNet
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