Fotos: Roberto Crispim |
A demissão de trabalhadores que atuam na construção
do Cinturão das Águas colocou em cheque a capacidade de dar uma resposta
para a demanda hídrica, dentre as ações estratégicas do Governo do
Estado para o enfrentamento da seca por mais um ano. A avaliação é do
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas,
Pavimentação e Obras de Terraplenagem (Sintepav), no Ceará, ao comentar o
desligamento de cerca de quatro mil trabalhadores, nos trechos dos
Lotes de 1 a 5 na região.
Os canteiros de obra dos municípios de Missão Velha, Brejo Santo,
Barbalha e Crato estão totalmente parados. Enquanto isso, a Casa Civil
distribuiu ontem uma nota afirmando, não apenas que as obras não terão o
cronograma comprometido, como há um trabalho continuado nas áreas que
foram supostamente afetadas. O representante da sub sede do Sintepav em
Juazeiro do Norte, Evandro Pinheiro, conta que a situação é dramática na
obra, pois os quatro mil trabalhadores que foram demitidos no último
dia 12 de janeiro não receberam salários atrasados e nem as empresas
estão acertando os direitos trabalhistas.
Diário do Nordeste
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