As chuvas entre fevereiro e
maio de 2014 ficaram 24% abaixo da média histórica no Ceará, foi o que
informou a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme), em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira,
13 de junho. De acordo com o presidente do órgão, Eduardo Sávio
Martins, a média dos quatro meses é de 607,4mm e as precipitações
acumuladas no Estado no período foram de 461,9mm. “Desde de dezembro do
ano passado emitimos previsões mostrando maiores probabilidades de
chuvas abaixo da média para meses da quadra chuvosa. Foi assim também no
prognóstico oficial, divulgado em janeiro, e na previsão climática
feita em fevereiro”, lembrou Martins.
Segundo os dados
apresentados, a quadra chuvosa foi marcada pela irregularidade temporal e
espacial, pois houve vários registros de veranicos (períodos de mais de
cinco dias sem registro de precipitações), assim como houve diferença
dos índices acumulados entre as Macrorregiões. No Litoral Norte, as
chuvas ficaram 35% abaixo da média, nas demais regiões entre 15% e 33%
abaixo. Já no Cariri, o período chuvoso teve um desvio positivo de 7%,
considerado na categoria em torno da média.
Açudes
Durante a apresentação, Eduardo Martins passou a preocupação quanto os níveis dos reservatórios. “Tivemos uma recarga de apenas 28% da média esperada. Temos bacias, como a de Crateús, em situação muito grave. Mas o Governo do Estado está ciente e agindo. Está sendo feita uma adutora permanente de 150 quilômetros para abastecer essa bacia, além das adutoras emergenciais, de engate rápido para outras áreas com níveis críticos”. Ele alertou ainda que no segundo semestre, as médias pluviométricas do Ceará são muito baixas e que, quase não haverá mais recarga em 2014. “É uma certeza que nós temos. As chuvas diminuirão muito e a evaporação e o consumo vão baixar ainda mais os níveis dos reservatórios”.
Durante a apresentação, Eduardo Martins passou a preocupação quanto os níveis dos reservatórios. “Tivemos uma recarga de apenas 28% da média esperada. Temos bacias, como a de Crateús, em situação muito grave. Mas o Governo do Estado está ciente e agindo. Está sendo feita uma adutora permanente de 150 quilômetros para abastecer essa bacia, além das adutoras emergenciais, de engate rápido para outras áreas com níveis críticos”. Ele alertou ainda que no segundo semestre, as médias pluviométricas do Ceará são muito baixas e que, quase não haverá mais recarga em 2014. “É uma certeza que nós temos. As chuvas diminuirão muito e a evaporação e o consumo vão baixar ainda mais os níveis dos reservatórios”.
Do Ceará News
http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=17724