Quatro anos após afirmar que o Brasil estava “decolando”, a revista
britânica “The Economist” se pergunta, na reportagem de capa de sua
edição de 28 de setembro para a Ásia e América Latina (
clique aqui para ler a reportagem, em inglês),
se o país “estragou tudo”. (Na edição para Estados Unidos e Europa, a
capa da publicação fala sobre "a nova face do terrorismo").
Em novembro de 2009, uma reportagem de capa de 14 páginas
afirmava que o Brasil estava em alta, tendo sido um dos últimos a
entrar na crise financeira mundial de 2008 e um dos primeiros a sair.
"Sua economia está crescendo novamente a uma taxa anualizada de 5%. E o
crescimento deve acelerar nos próximos anos, quando novas grandes
reservas de petróleo em águas profundas começarem a produzir e enquanto
os países asiáticos ainda têm fome pela comida e minerais do solo vasto e
rico do Brasil", diz a "Economist" à época.
Já na publicação deste ano a revista aponta que o crescimento econômico
está travado, e se pergunta se a presidente Dilma Rousseff conseguirá
“religar os motores”.
Segundo a “Economist”, desde a reportagem de 2009, o país “voltou à
Terra”. Com o crescimento de 0,9% registrado no PIB de 2012 e os
protestos iniciados em junho, “os maiores em uma geração”, “muitos agora
perderam a fé na ideia de que seu país estava em direção à órbita e
diagnosticaram mais um voo de galinha”, diz a revista.
A publicação, no entanto, afirma que há desculpas para a desaceleração.
“Todas as economias emergentes perderam ritmo. Alguns dos motores por
trás do crescimento anterior do Brasil – os ganhos com o fim da
hiperinflação e a abertura comercial, a alta dos preços das commodities e
os grandes aumentos no crédito e no consumo – já terminaram de render”.
O Brasil, no entanto, fez muito pouco nos anos de crescimento, diz a
revista, apontando que o setor público são um peso muito grande para a
iniciativa privada, e que o país tem a estrutura tributária mais onerosa
do mundo.
“Esses problemas têm se acumulado ao longo de gerações. Mas Dilma
Rousseff tem sido relutante ou incapaz de enfrentá-los, e criou mais
problemas interferindo mais que o pragmático Lula. Ela assustou
investidores para longe de projetos de infraestrutura e minou a
reputação brasileira de retidão macroeconômica ao pressionar o
presidente do Banco Central a cortar as taxas de juros”, diz a
reportagem.
Do G1
Do
blog: Creio que a revista americana cometeu certo equivoco ao colocar a
imagem do Cristo Redentor estampadas nas edições 2009 e 2013, a imagem
não faz não condiz com a economia do pais pois ela é símbolo da fé do
povo brasileiro, aí digo "Os governantes erram e quem paga o pato é Cristo"