A Prefeitura de Coreaú por intermédio da Secretária de Cultura, realizou nesta terça-feira (13), a 3ª Conferencia de Municipal da Cultura de Coreaú. O lema "Uma política de estado para a Cultura". Os trabalhos começaram com a palavra do secretário de cultura do município Ivanildo Lourenço, onde o mesmo saudou a todos os presentes e abraçou a todos os participantes em nome da prefeita Érika que não pode comparecer porque está em Brasília em busca de repasses para a cidade. Os grupos foram divididos em grupos onde puderam apresentar propostas que possam ser adotadas pelo município.
Várias foram as propostas apresentadas na conferência, sendo que a de maior peso citada pelos grupos é a da criação de um centro cultural na cidade, de um museu que possa contar a história do municipio e também a valorização dos artistas da terra.
Sistemas e políticas culturais
Os sistemas de cultura podem transformar as políticas culturais em
políticas de estado. Isto é, em políticas que permanecem para além dos
mandatos dos governos. Deste modo, alguns dos constantes e graves
problemas das políticas culturais como ausência, descontinuidade e
instabilidade podem e devem ser superados.
As legislações que criam os sistemas de cultura preveem que eles
existam no plano nacional, estadual e municipal. Com isto, o país, os
estados e os municípios passam a ser dotados de um conjunto de
estruturas que deve garantir a existência e a continuidade das políticas
culturais. Os sistemas de cultura exigem a presença, pelo menos, de
estruturas como: órgão gestor, conselho, plano e fundo de cultura. A
presença destas estruturas possibilita que o campo da cultura e das
políticas culturais adquira uma intensa dinâmica e um grande potencial
de desenvolvimento.
Culturas e políticas culturais
Desde o Governo Lula, na gestão do ministro Gilberto Gil, as
políticas culturais no Brasil assumiram um conceito ampliado de cultura.
Isto significa que a cultura deve ser entendida, para além do
patrimônio e da arte, com suas dimensões: simbólica, cidadã e de
desenvolvimento.
Como dimensão simbólica exercida por todos os seres humanos, através
de seu idioma, valores, visões de mundo, sensibilidades, comportamentos,
culinárias, crenças, expressões estéticas, dentre outros, e
especificamente por alguns dentre eles – os profissionais da cultura –
que se dedicam especificamente a criação, transmissão, preservação e
reflexão de bens e serviços simbólicos. A produção simbólica nos faz
humanos.
Como dimensão cidadã através do reconhecimento que a cultura é um
direito humano fundamental, a exemplo de outros direitos da cidadania
como: educação, saúde, trabalho etc. A cidadania cultural compreende o
pleno acesso aos bens e serviços culturais, a possibilidade de
experimentar a criação cultural e a participação na discussão e na
elaboração das políticas culturais.