(Foto: Eliane Sinhasique/Arquivo pessoal) |
Uma questão de prova para o 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Luiza Batista de Souza, em Rio Branco,
causou polêmica, na última sexta-feira (25). Uma tirinha da Turma
Mônica com um palavrão gerou questionamentos entre os pais das crianças.
A escola alega que o erro ocorreu na hora da digitalização da
atividade, porém, nega que a expressão tenha sido usada de forma maldosa
pela professora.
A tirinha mostra uma conversa entre Cebolinha, Magali e um pipoqueiro.
- Eu quelo um saco de pipoca — pede Cebolinha.
- E a garotinha? — pergunta o pipoqueiro.
- Uma pica! — responde Magali.
- Eu quelo um saco de pipoca — pede Cebolinha.
- E a garotinha? — pergunta o pipoqueiro.
- Uma pica! — responde Magali.
A economista Efigênia Ferreira, de 36 anos, foi uma das mães que
questionou o uso da palavra no exame. "Eu expliquei que no linguajar
popular a expressão é usada como um termo pejorativo do órgão masculino.
Porém, ela [a professora] disse que a maldade está na cabeça do adulto e
não da criança e que isso não era um palavrão", explica.
De acordo com Efigênia, o fato causou constrangimento durante uma
reunião entre pais e professores, após o pai de um aluno questionar o
uso daquela palavra. "A professora disse que tinha elaborado as provas,
mas que a coordenadora tinha visto e não via nenhum problema na
palavra", disse.
A professora que a economista se refere é Francisca Ermelinda, 50 anos,
ela está dentro da sala de aula há 26 e conta que houve um erro na hora
da secretária digitalizar a prova. Na tirinha original magali responde
'O que sobrar'. "No rascunho era outra expressão, aí a moça que elabora a
prova puxou a tirinha da internet e não percebeu que ela estava com a
expressão errada", explica. (Do G1)
(Foto: Yuri Marcel/G1) |